Direitos Humanos

Programa que atende às mulheres vítimas de violência será remodelado

Anúncio foi feito ontem pela ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves

Daniel Mello/Agência Brasil

Atualizada em 11/10/2022 às 12h22
Ministra Damares Alves explicou que modelo visa ampliar ações
Ministra Damares Alves explicou que modelo visa ampliar ações (Damares Alves)

BRASÍLIA- A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Hu­manos, Damares Al­ves, anunciou ontem que o governo vai propor um novo modelo da Casa da Mulher Brasileira, mais barato, para atender pequenos municípios. “Estamos trazendo no ministério uma proposta diferente da Casa da Mulher Brasileira. Esse instrumento é poderoso, valioso no enfrentamento da violência contra a mulher”, disse após participar do 2º Congresso Nacional de Prefeitos.

As casas reúnem diversos órgãos públicos em um único local, facilitando o atendimento às vítimas de violência. “É um equipamento em que a rede de proteção pode estar concentrada em um único lugar: a delegacia, a defensoria, a promotoria, o trabalho de assistência social, todos em um único lugar para que a mulher não fique andando na cidade procurando”.

Mais barato
Segundo Damares, o projeto que vinha sido implantado desde 2015 é proibitivo para algumas cidades. “Ele era caríssimo, custava em tor­no de R$ 13 milhões para o município. Nós estamos apresentando um modelo diferente, a partir de R$ 800 mil. Cidades pequenas do Brasil poderão ter um equipamento como esse”, disse.
Um dos objetivos é, de acordo com Damares, melhorar o atendimento em regiões de fronteira. “Estamos focando nas cidades de fronteira para que também possamos fazer o enfrentamento ao tráfico de mulheres no Brasil”, enfatizou.

O ministério pretende, segundo Damares, expandir a atuação para populações “invisibilizadas”, que não têm sido atendidas pelas políticas públicas nos últimos anos. “Elas são milhões de mulheres anônimas, vítimas de violência nesta Nação. A gente chegou nas mulheres ribeirinhas e percebeu que políticas públicas não estavam chegando a elas”.

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