Educação

Governo Flávio Dino não adere a projeto de escolas militares de Bolsonaro

Na região Sudeste, a mais rica do país, somente Minas Gerais declarou interesse. No Nordeste, somente o Ceará declarou interesse.

Gilberto Léda, com Folha de S. Paulo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h22
(Escola militar)

Apenas quinze estados e o Distrito Federal fizeram a adesão ao projeto do governo Jair Bolsonaro (PSL) para implementar escolas militares. A informação foi divulgada ontem (1º) pela Folha de S. Paulo.

Na região Sudeste, a mais rica do país, somente Minas Gerais declarou interesse. No Nordeste, somente o Ceará declarou interesse. O Maranhão, governado por Flávio Dino (PCdoB) – um dos principais opositores do presidente atualmente – decidiu ficar de fora.

Todos os estados do Norte, Cento-Oeste e Sul aderiram ao plano do governo.

O modelo das escolas cívico-militares, como são chamadas pelo MEC (Ministério da Educação), prevê a atuação de equipe de militares da reserva (seja policias, bombeiros ou membros das Forças Armadas) na administração da escola.

Diferentemente das escolas puramente militares, que são totalmente geridas pelo Exército, nesse desenho as secretarias de educação é que determinam o currículo escolar. Mas estudantes precisam usar fardas e seguir as regras definidas por militares.

O MEC prevê gastar R$ 54 milhões só no próximo ano para a implementação do projeto piloto em 54 colégios. Cada uma receberá R$ 1 milhão para adequações de infraestrutura e pagamento de pessoal. O plano é apoiar dentro desse modelo 216 unidades até 2023. O país tem cerca de 140 mil escolas.

Ainda não há definição das escolas que farão parte do modelo porque a etapa atual é de adesão dos governos. O MEC vai abrir o prazo, de 4 a 11 de outubro, para que as redes municipais possam declarar interesse.

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