Livro

Vida e poesia

Dyl Pires lança neste sábado em São Luís seu quinto livro de poesias

- Atualizada em 11/10/2022 às 12h23
Dyl Pires é autor de "Queria falar do deserto dos dias apressados"
Dyl Pires é autor de "Queria falar do deserto dos dias apressados" (Dyl Pires )

São Luís - O ator e poeta maranhense Dyl Pires escolheu a esquina das ruas dos Afogados com a São João, no Centro de São Luís, onde funciona o Café Guará/Chico Discos para lançar, neste sábado, seu livro de poesias “Queria falar do deserto dos dias apressados”. Radicado há mais de uma década em São Paulo, ele autografa a obra para os conterrâneos a partir das 18h.

“Queria falar do deserto dos dias apressados” é o quinto livro de Dyl Pires e nasceu de uma imposição diária de escrita do poeta maranhense. O processo durou seis meses e resultou em 150 textos. Desse total, ele selecionou 45 e enviou para a editora portuguesa Chiado Books que aceitou editar o livro. Assim como fez com o livro “Éguas” (Pitomba, 2017), o escritor partilhou diariamente o resultado de sua criação nas redes sociais.

“O processo me tomou de tal maneira que entrei na obsessão de extrair qualquer coisa da vida, sua energia bruta ou sutilizada, que me rendesse uma linha, um verso que fosse por dia. Por isso acho que esse é um livro sobre a vida, sobre esse microcosmo que está nos dias e noites dos olhos de todos. É um livro sobre a vida que está na vida. Não que os demais que fiz não o sejam. Mas diria que nesse persigo com mais teimosia as miudezas do belo”, conceitua o poeta cujo livro chega tanto ao mercado brasileiro quanto em Portugal, Angola e Cabo Verde.

Trajetória
Dyl Pires vive há uma década em São Paulo, entre ações teatrais e poéticas. Tem 26 anos de carreira e ainda em São Luís, participou dos espetáculos “Viva el rei D. Sebastião”, “Paixão segundo nós”, “Auto de natal”, “Auto do boi”, “Morte e vida severina”, “A bela e a fera”, “Baal”, “Torres de silêncio” e “Nós o fragmento que nos resta”.

Em São Paulo esteve em cartaz com “Roberto Zucco” (2010), “Satyros Satiricon” (2012), “Edifício London” (2013), “Édipo na Praça” (2013), “Não Vencerás” (2014), “Não Saberás” (2014), “Você Está Livre” (2015), “Terra dos Outros Felizes” (2017), entre outros. Publicou os livros de poesias “O Círculo das Pálpebras” (Func, 1999), “O Perdedor de Tempo” (Pitomba, 2012), “O Torcedor” (Pitomba, 2014) e “Éguas” (Pitomba, 2017).

Seus poemas também estão publicados no Jornal Rascunho, Revista Pitomba, Acrobata e Germina Revista de literatura e arte. Como ator, recebeu em 2014 da câmara municipal de São Paulo a Outorga de Salva de Prata pelos 25 anos da Cia de teatro Os satyros, da qual integrou o elenco de 2009 a 2014.

Serviço

O quê

Lançamento do livro “Queria falar do deserto dos dias apressados”

Quando

Neste sábado, às 18h

Onde

Café Guará/Chico Discos - Esquina das ruas dos Afogados com a São João, Centro

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