Editorial

Campanha Outubro Rosa 2019

Atualizada em 11/10/2022 às 12h23

Vem aí mais um Outubro Rosa, mês internacionalmente dedicado à prevenção contra o câncer de mama, doença que hoje ainda é um grande problema de saúde pública. Os números mostram claramente como esse agravo preocupa a sociedade, uma vez que em todo o mundo estimam-se 2,1 milhões de casos novos de câncer e 627 mil mortes causadas pela doença. No Brasil, as estimativas de incidência de câncer de mama para o ano de 2019 são de 59.700 casos novos, o que representa 29,5% dos cânceres em mulheres, excetuando-se o câncer de pele não melanoma.

A partir do dia 1º até 31 de outubro, em todo o país, poder público, empresas, hospitais, e sociedade civil organizada estarão engajados no Outubro Rosa, movimento criado nos Estados Unidos na década de 90, pela Fundação Susan G. Komen For The Cure, que distribuiu na primeira edição da Corrida pela Cura, em Nova York, um laço cor-de-rosa para os participantes.

Somente em 2008, a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama) trouxe de forma estruturada o Outubro Rosa para o Brasil, sendo que o símbolo do Rio de Janeiro, o Cristo Redentor, foi iluminado de rosa.

Em 2018, foi sancionada a Lei nº 13.733/2018, estabelecendo oficialmente outubro como o mês da conscientização do câncer de mama, doença causada pela multiplicação desordenada de células da mama. Esse processo gera células anormais que se multiplicam, formando um tumor.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), há vários tipos de câncer de mama. Por isso, a doença pode evoluir de diferentes formas. Alguns tipos têm desenvolvimento rápido, enquanto outros crescem mais lentamente. Esses comportamentos distintos se devem a características próprias de cada tumor.

No Brasil e no mundo, o câncer de mama é o tipo da doença mais comum entre as mulheres, depois do câncer de pele não melanoma. A doença é mais frequente nas mulheres das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. O câncer de mama também acomete homens, porém é raro, representando apenas 1% do total de casos da doença.

Apear desses dados alarmantes, a estatística também é favorável, quando se observa que cerca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis como: praticar atividade física, alimentar-se de forma saudável, manter o peso corporal adequado, evitar o consumo de bebidas alcoólicas, amamentar e evitar uso de hormônios sintéticos, como anticoncepcionais e terapias de reposição hormonal.

A mulher deve estar atenta a sinais e sintomas, que podem ser já percebidos em fases iniciais, como nódulo (caroço), fixo e geralmente indolor; pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja; alterações no bico do peito (mamilo); pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço; e saída espontânea de líquido anormal pelos mamilos.

No entanto, é fundamental e recomendado que as mulheres entre 60 e 69, a cada dois anos, façam o exame de mamografia de rastreamento para que a doença, quando for o caso, seja diagnosticada no início, e o tratamento tenha maior potencial curativo.


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