Bando

Quadrilha liderada por detento desarticulada pela Senarc na Grande Ilha

Quatorze pessoas, entre elas a mãe, irmã e sobrinha do interno de Pedrinhas foram presos ontem; um mandado foi cumprido contra o apenado no presidio

Ismael Araújo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h23
Quadrilha liderada pelo detento José Ribamar Macedo (penúltimo a direita) que foi presa ontem
Quadrilha liderada pelo detento José Ribamar Macedo (penúltimo a direita) que foi presa ontem (Quadrilha)

SÃO LUÍS - Quatorze integrantes de uma organização criminosa comandada pelo custodiado de Pedrinhas José Ribamar Macedo Máximo, o Ribinha, foram presos ontem em cumprimento de ordens judiciais, durante a Operação Forseti, realizada pela Superintendência Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Senarc) com apoio da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic). Um mandado de prisão foi cumprido contra o apenados. A polícia informou os criminosos são acusados de comercialização de entorpecentes na Ilha, principalmente em São José de Ribamar e em São Luís, no João Paulo e bairros vizinhos.

Entre os presos estavam a mãe e a irmã de Ribinha, Maria do Socorro Diniz Macedo e Fabiana Macedo Máximo. Os outros detidos foram Vânia Lúcia Melo do Nascimento, Lucas Mateus dos Santos Máximo, Roberto Rivelino Mendes Costa, Sílvia Nunes de Sousa, Euline Magnólia Máximo dos Santos, Núbia Lopes da Silva, Jackson Albert Sá dos Santos, Helligton Florêncio Ferreira, Viola; Nilton César Cutrim Percílio, Rosa Cristina dos Santos Silva, Maria José dos Anjos Silva e Raylana Almeida Silva.

Comando

“O Ribinha, mesmo preso em Pedrinhas, conseguia comandar a organização criminosa e a venda de droga na Ilha”, disse o delegado Breno Galdino, superintendente da Senarc. Ele informou, também, que Ribinha foi preso em companhia de José Maria Alves Rodrigues e Eldefran Nunes Moraes durante um cerco da Senarc no dia 6 de junho de 2016, no Parque dos Nobres. Nessa abordagem foram apreendidos mais de 25 kg de maconha.

O delegado explicou que no curso de quatro meses de investigações foi constatado que Ribinha repassava as ordens ao bando criminoso por meio de seus familiares e até mesmo envolveu a sua mãe, a irmã e a sobrinha na comercialização da droga. “Muitas mulheres estão assumindo as bocas de fumo com a prisão de seus maridos”, explicou Breno Galdino.

Ainda segundo o delegado, a polícia conseguiu identificar os criminosos e solicitou a prisão eles ao Poder Judiciário. Ontem, essas ordens judiciais foram cumpridas nos bairros do João Paulo, Coroado, Parque Pindorama, Parque Timbiras e na cidade de São José de Ribamar.

Os detidos foram levados para a sede da Senarc, no Bairro de Fátima, onde prestaram esclarecimentos sobre o caso e logo depois foram encaminhados ao Complexo Penitenciário de Pedrinhas. “Vale frisar que as ordens de prisão são preventivas”, afirmou o delegado.

“O Ribinha, mesmo preso em Pedrinhas, conseguia comandar a organização criminosa e a venda de droga na Ilha”.Delegado Breno Galdino, superintendente da Senarc

Forseti

O nome da operação faz referência a um deus nórdico da Justiça, considerado como o responsável pelas decisões de quem venceria as batalhas entre os deuses de Asgard. Na língua irlandesa moderna, “Forseti” significa presidente.

Armamento

Também, ontem, mas em Imperatriz, a polícia encaminhou o serralheiro Milton Silva Oliveira à Unidade Prisional do município, onde vai ficar à disposição do Poder Judiciário. De acordo com a polícia, ele foi preso na tarde de terça-feira, 24, acusado de fabricar armas para integrantes de facções criminosas que atuam na Região Tocantina.

Na residência do detido, na Vila Redenção, a polícia apreendeu duas armas de fogo e material para fabricar armas. Ele negou a acusação ao ser interrogado e disse que havia pago um determinado valor para adquirir as armas.

Na madrugada de ontem, os veículos Celta e um Gol foram destruídos na Vila Zenira, em Imperatriz. A polícia informou que criminosos atearam fogo nos carros. O caso está sendo investigado, mas até o começo da tarde não havia registro de prisão dos acusados.

Número

15

foi o número integrantes de uma organização criminosa, comandada por custodiado de Pedrinhas, tirados de circulação com a operação Forseti, realizada pela Senarc na Ilha

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