COLUNA SOCIAL

Pergentino Holanda

Atualizada em 11/10/2022 às 12h23
THIAGO Diaz (Presidente da OAB-MA) e o Presidente do Conselho Federal da OAB, Felipe Santa Cruz, que proferiu a conferência de abertura do evento
THIAGO Diaz (Presidente da OAB-MA) e o Presidente do Conselho Federal da OAB, Felipe Santa Cruz, que proferiu a conferência de abertura do evento

Debate do Direito Contemporâneo em SL
São Luís foi a capital nacional do Direito no período de 18 a 20 de agosto, com a realização da XV Jornada Jurídica da UNDB Centro Universitário, que aconteceu no Hotel Luzeiros.
A Jornada, já tradicional no calendário jurídico nacional, contou com conferencistas renomados em palestras muito atuais sobre o tema “Temas Contemporâneos do Direito Privado”, a exemplo dos Ministros do STJ Paulo Moura Ribeiro e Mauro Campbell Marques, e o Presidente do Conselho Federal da OAB, Felipe Santa Cruz, entre muitos outros.
Em debate temas complexos como Tecnologia e Narrativas Jurídicas, Novos Olhares sobre o Direito Privado, Arbitragem Empresarial no Brasil, Dimensões da Liberdade e Uso de Drogas e Narrativas Jurídicas na Sociedade de Risco.
Fechando o evento houve as apresentações dos Ministros do STJ Paulo Moura Ribeiro e Mauro Campbell Marques, que falaram, respectivamente, sobre “Cidadania e Integração” e “Mudanças Climáticas e Atividades Empresariais”.

O Ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo com o palestrante e criminologista Maurício Dieter
O Ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo com o palestrante e criminologista Maurício Dieter
Os Ministros do STJ Paulo Moura Ribeiro e Mauro Campbell Marques, conferencistas da XV Jornada Jurídica, com o também Ministro Reynaldo Soares da Fonseca, o Des. Federal Ney Bello Filho e o Des. Fróz Sobrinho
Os Ministros do STJ Paulo Moura Ribeiro e Mauro Campbell Marques, conferencistas da XV Jornada Jurídica, com o também Ministro Reynaldo Soares da Fonseca, o Des. Federal Ney Bello Filho e o Des. Fróz Sobrinho

Bolsonaro na ONU
Foi impecável, sob o ponto de vista da coerência e fidelidade aos compromissos que assumiu, o discurso do presidente da Repúbica Jair Bolsonaro na abertura da assembleia geral da Organização das Nações Unidas. Bolsonaro marcou posição ao afirmar, já no início, que “sou o presidente de um País que esteve
à beira do socialismo”.
Foi o discurso mais ideológico de um presidente brasileiro durante a sessão de abertura da Assembleia Geral ao longo de 72 anos. Jair Bolsonaro abandonou a linguagem diplomática e, sem meias palavras, adotou o princípio: o
ataque é a melhor defesa.

Bolsonaro na ONU 2
O presidente Bolsonaro bateu forte e provocou, dando mostras de que, ao completar nove meses no poder, desprendeu-se de algum vacilo. Seu discurso entra como ingrediente provocativo no debate político internacional.
Quem proclama que a Amazônia é patrimônio da Humanidade quer usufruir dos bônus. Os ônus para fiscalizar e preservar ficam com o Brasil. Outros países gostam da carona.
Aliás, ninguém diz que o Tesouro dos Estados Unidos é patrimônio de todo o mundo. Soberania é uma palavra inquestionável.

Livre escolha
A oposição não deixaria passar o discurso de Bolsonaro sem uma avaliação: fraco, redundante, confuso, diplomático demais ou submisso.
Optou por identificá-lo como violento. Nada mais.
Escrito sob medida para agradar aos seguidores no Brasil, o texto passeou pelos temas recorrentes em suas transmissões pelas redes sociais: socialismo, família, ideologia de gênero, corrupção dos antecessores, religião, soberania, liberdade econômica e combate à criminalidade.

Os dois lados
Sei que, neste momento, todos os que gostam de Bolsonaro estão elogiando o discurso e todos os que não gostam estão criticando. Os dois lados estão certos: há o que
elogiar e o que criticar.
De qualquer forma, Bolsonaro atingiu seu objetivo: o que falou foi ouvido e será debatido por bastante tempo.
Certamente não lhe renderá novas alianças, porque ele não deu espaços à negociação.
Mas, pelo menos, Bolsonaro deixou bem exposto e definido o que pensa e no que acredita. E quem realmente ele é.

Não se fala mais
A tentativa de integrar o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas começou antes de o PT chegar ao poder.
Foi em setembro de 1994, quando o Japão reivindicou a entrada como membro permanente com direito a veto.
O governo Itamar Franco considerou oportuno encaminhar o mesmo pedido.
O Japão obteve uma vaga apenas como membro não permanente, de 2016 a 2017. O Brasil não fala mais no assunto.

FESTA no Teatro Sesc
O Teatro Sesc realiza a primeira edição do Festival Estudantil de Artes. Com programação aberta ao público, alunos de escolas
públicas da Capital apresentam espetáculos nas linguagens música, dança, literatura, teatro e circo hoje e amanhã, no dia 30 de setembro e no dia 1º de outubro. O evento inicia sua agenda cultural com a apresentação “Cenas literárias” com Grupo de Teatro Improviso
nesta sexta-feira, às 15h, no Teatro Sesc.

TRIVIAL VARIADO
É bastante evidente que as eleições municipais do próximo ano vão repetir o que ocorreu em 2016: a nacionalização do debate, o que não era comum. Há três anos, o PT perdeu 60 por cento das prefeituras. Em 2020, Bolsonaro estará sendo julgado.

Quem circula em São Luís neste fim de semana é Ana Karin Andrade, que vem testemunhar o casamento civil do seu irmão caçula Emerson Andrade com Jennfer Coelho.
A festa de casamento será na próxima semana em Barreirinhas.

Reclamação do ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre as várias versões de um novo imposto: “Virou bagunça de baile funk. Deram um tiro para cima e começou a correria no salão”.

Carlos Garcia Baltar foi nomeado para a função de cônsul geral da Argentina em São Paulo. Ele, que já serviu no Brasil, estava no Ministério das Relações Exteriores, em Buenos Aires.
Ana Lucia e Amaro Santana Leite, Beth e José Jorge Leite Soares foram ver o filme “Dor e Glória”, de Pedro Almodóvar, e saíram do cinema batendo palmas para a atuação de Antonio Banderas. Depois, foram jantar no Kitaro.

O Espaço Renascença, um dos melhores e maiores ambientes de festas e de congressos da cidade, vai passar por uma reforma para se tornar um espaço mais confortável e atraente. Clóvis Fecury está empenhado nessa mudança.

DE RELANCE

Nova música de MARIA
Que atire a primeira pedra quem nunca se sentiu carente e teve vontade de achar sua metade independente dos sacrifícios. Mas será que é preciso se partir em dois para isso? Esta pergunta levou MARIA a compor seu novo single, “Sagaz”, já disponível em todas as plataformas digitais, incluindo videoclipe em seu canal no YouTube.
“Sagaz” faz parte da série de 5 lançamentos que MARIA está fazendo até o fim de outubro.

Ela nasceu e cresceu na favela
MARIA é uma jovem mulher, nascida e criada na favela da Cidade Alta, e que hoje, aos 19 anos, já tem histórico e trajetória no mundo artístico para preencher três gerações e agora começa a descobrir o mundo à sua volta. Tem como missão ocupar, transmitir ideias e fazer uma ponte entre a favela e tudo que habita fora dela. Uma menina de fé, garra e muita sensibilidade. Oscila entre sua sensualidade e sua ironia, pois também é de atitude.

Sua vida inspirou a música
A inspiração para a música “Sagaz” – conta MARIA – foi sua própria vida. “Ela foi escrita em um momento de solteirice minha e estava sentindo um pouco de solidão. Eu estava me envolvendo com pessoas, mas não durava, e tava começando a questionar, ‘por que nada vai para frente?’. E, às vezes, batia um pouco de frustração,
porque você olha pro lado, e via todo mundo em um relacionamento”. Mas depois de começar a escrever, o rumo, que a princípio seria essa solidão, se
transformou em combustível para sua auto-estima.

Vai para novela da Globo
“Sagaz” chega depois de “Acabou”, que é um hino para quem vive o fim de um relacionamento e escolhe o caminho da volta por cima, e “Codinome”, gravada em Nova York como parte do projeto VEVO DSCVR, em que MARIA foi a primeira brasileira a participar. Além de outras novidades, a cantora já tem mais algumas músicas prontas a serem lançadas este ano e também prepara uma websérie, além de fazer parte da próxima novela das 21h da Rede Globo, “Amor de Mãe”.

Maria Fernanda no Oscar
O filme “O Traidor”, que conta com a linda atriz brasileira Maria Fernanda Cândido no elenco, foi o escolhido pela Itália para representar o país no Oscar. O longa, que estreou mundialmente na 72ª edição do Festival de Cannes, tem conquistado muitos prêmios em seu país de origem, como Melhor Filme Dramático, Melhor Diretor, Melhor Ator para Pierfrancesco Favino, Melhor Montagem e o SNCCI (Prêmio do Público e da Crítica).

Maria Fernanda no Oscar
Ainda sem data de estreia no Brasil,“O Traidor”é uma coprodução entre Itália, França, Alemanha e Brasil, e conta a história real de Tommaso Buscetta (Pierfrancesco Favino), o grande integrante da máfia siciliana que fugiu para o Brasil e delatou seus comparsas. Maria Fernanda Cândido interpreta Maria Cristina de Almeida Guimarães, mulher de Buscetta. A atriz ganhou o prêmio de Melhor atriz coadjuvante no Festival de Veneza por
seu trabalho no filme.

O sobrenome do mafioso
Lembro muito bem da noite em que chegou a São Luís a notícia, pelo telex, da prisão do mafioso italiano Tommaso Buscetta no Brasil. Então apresentador do jornal da noite da TV Difusora, Fernando Souza estava apresentando o último bloco do noticiário quando colocaram a notícia na banca. Ele não teve tempo de ler a nota e emendou: “Ultima notícia: acaba de ser preso em São Paulo o mafioso mais procurado do mundo – o italiano Tommaso... Tommaso... Tommaso...” E continuou lendo o resto da notícia. O sobrenome nem pensar.

Para escrever na pedra:
“Nunca tirei férias. As melhores férias para mim eram na oficina, quando quase todo mundo estava de férias”. Enzo Ferrari (1898-1988), fundador da companhia de
carros que leva o seu sobrenome.

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