Violência

Perícia não consegue determinar que tiro contra Ágatha saiu da arma de policiais

Perícia não foi capaz de determinar se tiro que assassinou menina saiu da arma de policiais

Estadão Conteúdo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h23
Ágatha Vitória Sales Félix foi baleada na semana passada durante conflito entre traficantes e policiais
Ágatha Vitória Sales Félix foi baleada na semana passada durante conflito entre traficantes e policiais (Ágatha)

A perícia do fragmento de bala que atingiu e provocou a morte da menina Ágatha Félix, de 8 anos, concluiu que o projétil "é adequado a arma de fogo tipo fuzil". No entanto, o exame de balística não conseguirá identificar de que arma partiu o disparo. O laudo foi apresentado nesta quarta-feira, 25, na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que investiga o caso.

Os investigadores também receberam o laudo do Instituto Médico Legal (IML), que apontou que Ágatha tinha uma perfuração nas costas e que teve como causa da morte "lacerações no fígado, rim direito e vasos do abdômen".

Desde a morte de Ágatha, a Polícia Civil já ouviu 20 testemunhas, incluindo os pais e dois tios da menina, 11 policiais militares - e não 12, como chegou a ser divulgado -, o motorista e o dono na Kombi que transportava a menina, além de outras três pessoas.

Ao todo, sete armas foram apreendidas com os policiais e foram ou serão encaminhadas à perícia. Nos depoimentos, eles alegam que somente três delas efetuaram disparos. A reconstituição do crime deve acontecer na próxima terça-feira, dia 1º de outubro.

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