Final da Série C

Com objetivos distintos, Sampaio e Náutico chegam à decisão

Enquanto o Tricolor busca o bicampeonato da Série C e o seu quarto título nacional, o Náutico ainda sonha com sua primeira taça nacional

- Atualizada em 11/10/2022 às 12h23
Elenco do Sampaio se reapresentou nesta segunda-feira (23)
Elenco do Sampaio se reapresentou nesta segunda-feira (23) (SAMPAIO TREINO FINAL )

SÃO LUÍS - Com os dois finalistas definidos, as projeções para a grande decisão da Série C começam a surgir. Com a vantagem por ter a melhor campanha, o Sampaio decide o confronto em casa. Enquanto o time maranhense busca seu segundo título da competição, o Náutico ainda persegue o primeiro. O Timbu tem o melhor ataque do certame, com 29 gols marcados. Já o Tubarão foi a equipe que mais venceu: 12 jogos. Tudo indica que deve ser um confronto equilibrado. As duas equipes se enfrentam nos dois próximos domingos, com o embate inicial nos Aflitos e o segundo no Castelão. Os discursos nos dois clubes é de bastante otimismo antes dos encontros.

Com três títulos nacionais - Série B (1972), Série C (1997) e Série D (2012) -, o Sampaio quer o bicampeonato da Série C, seis anos após a sua última final e 22 depois do último título. Com a melhor campanha desta edição, 41 pontos, o Tubarão chega bastante motivado para essa decisão. E essa motivação se reflete nos discursos.

“É um clássico nordestino, entre duas equipes muito equilibradas, e vai ser uma grande final, que teremos o privilégio de decidir em casa, com o apoio da nossa torcida, por termos feito a melhor campanha de toda a Série C, 41 pontos, três a mais que o Náutico. Tenho confiança nesse grupo e sei que darão o máximo para erguer esse troféu. Espero que a nossa torcida se mobilize e encha o Castelão nessa final, porque o apoio do universo tricolor será fundamental para atingirmos mais esse objetivo, que é colocar a quarta estrela no peito”, comentou o presidente Sérgio Frota.

Empolgado com o momento, o dirigente elogiou alguns jogadores e a sua comissão técnica. “A chegada do Brigatti e do Júnior Amorim trouxe novo ânimo à equipe, assim como os jogadores que entraram bem no time, como João Victor, Romano, Roney, Ferreira, Hulk e Rodrigo Andrade. Um trabalho que deu liga, de muita seriedade e que nos levou a mais essa final. No começo, nos apontavam como candidatos ao rebaixamento, e agora estamos próximos de conquistar mais um título. A melhor resposta sempre será o trabalho”, frisou.
Pensando na decisão, a equipe boliviana se reapresentou na tarde de ontem (23), no CT José Carlos Macieira, para iniciar a preparação. O dia foi dedicado para a recuperação física dos atletas que disputaram a semifinal contra o Confiança, enquanto a outra parte do grupo participou de um trabalho com bola em campo reduzido.

30 anos depois...

Ainda em busca do seu primeiro título nacional, 30 anos após a final do Campeonato Brasileiro da Série B, quando, em 1988, decidiu a taça, que ficou com a Inter de Limeira, o Náutico chega empolgado para esta decisão. Antes, o Timbu chegou à final da Taça Brasil, em 1967, contra o Palmeiras. O título foi decidido em três jogos. O Verdão venceu o primeiro, por 3 x 1, o time pernambucano ganhou o segundo, por 2 x 1 e, no último, os paulistas levaram a melhor, com um 2 x 0.

Satisfeito com o trabalho que sua equipe fez, principalmente depois de eliminar os Juventude nas semifinais, o técnico Gilmar Dal Pozzo afirmou que não enxerga tanto problema em decidir a partida fora de casa. “Isso não muda nada. Mesmo na fase classificatória, eu dizia que não via vantagem e desvantagem em jogar dentro ou fora de casa. Temos que nos pautar pela imposição física, técnica, tática e mental", sentenciou. "Para colocar essa estrela no peito, terá que ser assim. Temos duas semanas para trabalhar bem, mas não vamos mudar nada no nosso jeito de jogar”, disse o comandante.

O técnico falou também sobre a boa campanha do Náutico nesta temporada. “Nada se conquista sem ter um sacrifício. Jogamos contra grandes equipes. Paysandu e Juventude são grandes times e todos os jogos de uma Série C são dessa grandeza, jogos muito iguais, muito parelhos. E soubemos jogar bem os dois jogos. Tanto para se defender quanto para fazer os gols, e também nos pênaltis, que a gente treina muito e por isso a gente merecia passar de fase”, comento

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