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Na Academia Maranhense de Letras

Atualizada em 11/10/2022 às 12h23

O primeiro presidente da Academia Maranhense de Letras foi José Ribeiro do Amaral, no período de 10 de agosto de 1908 a 30 de abril de 1927, quando faleceu.

Ele nasceu em São Luís, capital do Estado Maranhão, em 3 de maio de 1853. Viveu, portanto, 74 anos. Ele é o fundador da Cadeira nº 11 da Academia Maranhense de Letras, cujo patrono é João Francisco Lisboa e, hoje, é seu ocupante José Ribamar Ewerton Neto.

Ele foi membro do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão. Era catedrático de Geografia e História no Liceu Maranhense, do qual ele foi dirigente e assim também da Biblioteca Pública do Estado. Foi sempre considerado um inteligente, culto professor e escritor.

Escreveu os livros: “O Estado do Maranhão;” “Apontamentos para a Historia da Revolução da Balaiada na Província do Maranhão;” “Fundação do Maranhão;” “A Fundação de Belém;” “Limites do Maranhão com o Piauí, ou A questão da Tutóia;” “Efemérides Maranhenses.”

Nos livros, acima mencionados, ele deixou para sempre o registro de sua inteligência e cultura e por isso se tornou um perfeito imortal e o primeiro presidente da Academia Maranhense de Letras, fundada a 10 de agosto de 1908 e que já foi dirigida por 16 presidentes e, atualmente, está sob a direção do seu magnífico presidente Benedito Bogéa Buzar, que é, sem dúvida, um excelente escritor, historiador, jornalista, advogado e professor. É, portanto, um imortal, e ocupante da Cadeira nº 13 dessa Academia.

Realmente José Ribeiro do Amaral foi um excelente professor e assim transmitiu aos seus alunos e às suas alunas conhecimentos imprescindíveis para os seus próprios crescimentos. Ele permanece na memória e no coração de muitas pessoas como um exemplar cidadão e professor que dignificou a sua atuação para a eternidade.

Quem fez e faz somente o bem não faz mal a ninguém e de forma inteligente, culto e honesto nas suas ações e omissões, tornar-se-á para sempre inesquecível e é justamente com essas qualidades que o professor José Ribeiro do Amaral é, hoje, lembrado e citado como cidadão e profissional exemplar.

Assim, ele chegou à imortalidade e da qual nunca sairá. Ser presidente da Academia Maranhense de Letras não é função para qualquer pessoa, porém somente para quem sabe pensar, sentir, ouvir, escrever e somente falar o necessário.

Agindo desse modo, José Ribeiro do Amaral esteve, está e estará sempre presente na História da Academia Maranhense de Letras.

As crianças, os jovens e as jovens, em especial, e as demais pessoas, em geral, devem buscar nas leituras de muitos livros e os retratos verdadeiros, fiéis, de muitos escritores inteligentes e cultos e assim estiveram e estão na Academia Maranhense de Letras, que é, sem dúvida, uma instituição que mereceu, merece e merecerá o respeito, a admiração e o apoio de todas as pessoas, hoje, no mundo, e, em especial, no Brasil, no Maranhão, e em São Luís, sua lindíssima cidade e eterna Capital, berço da beleza pura da natureza.

José Carlos Sousa Silva

Advogado, jornalista e professor universitário, membro da Academia Maranhense de Letras

E-mail: jcss@elo.com.br

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