Líderes partidários no Senado decidiram rejeitar o a lei que prevê o aumento do fundo eleitoral e abre brechas para o caixa dois em campanhas aprovado pela Câmara dos Deputados. Depois que o projeto recebeu críticas da sociedade e dos próprios senadores, os parlamentares decidiram aprovar apenas o trecho do projeto que trata do fundo eleitoral e com a condição de que esse fundo não cresça nas próximas eleições.
O recuo foi anunciado pelo relator do projeto, senador Weverton Rocha (PDT-MA), e pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), na saída da reunião de líderes desta tarde.
“Nós vamos ler nosso relatório, rejeitando todos os artigos que vieram da Câmara, mantendo apenas o fundo eleitoral. Esse fundo vota-se na comissão e no plenário hoje e devolve para a Câmara para eles terem tempo hábil de votar o fundo eleitoral e garantir a eleição do ano que vem”, disse Weverton
Dessa forma, o mesmo valor gastos nas eleições de 2018 será usado nas eleições de 2020: R$ 1,8 bilhão. Alcolumbre ainda criticou o tempo que o Senado, como Casa revisora, tem para deliberar sobre os projetos aprovados pela Câmara. “Esse projeto ficou sendo discutido na Câmara por dez meses e chega aqui faltando 25 dias para acabar o prazo da anualidade”, disse.
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