Petição

Maduro nega ''chantagem'' em coleta de assinaturas contra Trump

Governo da Venezuela organizou uma petição contra os EUA, que acusaram Maduro de exigir assinaturas em troca de comida

Atualizada em 11/10/2022 às 12h23
Delcy Rodriguez e Nicolás Maduro durante evento em Caracas
Delcy Rodriguez e Nicolás Maduro durante evento em Caracas (Reuters)

CARACAS - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, negou que seu governo esteja obrigando cidadãos a assinar uma petição contra as sanções do americano Donald Trump em troca de alimentos, como denunciou o Departamento de Estado dos Estados Unidos.

"Quem assinou é porque se valeu de sua vontade soberana de assinar, por sua consciência, por sua rebelião e por sua força", disse Maduro na terça-feira,10, à noite.

O governo socialista pretende apresentar na ONU uma petição contra Trump. Segundo o Departamento de Estado americano, as assinaturas estariam sendo compradas em troca de caixas de alimentos básicos subsidiados.

Maduro disse que até agora 11 milhões de assinaturas foram coletadas na iniciativa 'No more Trump' (chega de Trump), em rejeição à bateria de sanções que Washington impôs à Venezuela e à empresa estatal de petróleo PDVSA.

Levantem as mãos

"Levantem a mão aqueles que foram chantageados! Nosso povo é um povo consciente e livre (...) Foi uma assinatura de consciência bolivariana, de consciência nacional", acrescentou. Ninguém levantou a mão.

Um porta-voz do Departamento de Estado assegurou que "Maduro não tem apoio suficiente entre o povo da Venezuela, por isso depende da extorsão para coletar essas assinaturas (...). Que Maduro está retendo comida para forçar a assinatura é outro exemplo de seus abusos dos direitos humanos".

O governo de Maduro denuncia as sanções como "um bloqueio criminoso" que complica a importação de alimentos e medicamentos. As medidas proíbem cidadãos e empresas dos EUA de fazer negócios com a Venezuela e a PDVSA.

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