AFEGANISTÃO - Os talibãs afirmaram ontem, 8, que os Estados Unidos "vão sofrer mais do que ninguém" depois que o presidente Donald Trump suspendeu, de repente, as conversas em curso. O grupo, porém, deixou as portas abertas para futuras negociações.
O objetivo dos encontros, que se arrastam há mais de um ano, é pôr fim à mais longa guerra em que os Estados Unidos já se envolveram.
"Ainda (...) acreditamos que o lado americano voltará a esta posição. (...) Nossa luta durante os últimos 18 anos tinha de ter mostrado aos americanos que não ficaremos satisfeitos até vermos o fim completo da ocupação", tuitou o porta-voz dos talibãs, Zabihullah Mujahid.
O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, reagiu, afirmando ontem que os EUA estão dispostos a reabrir as negociações, se os talibãs mudarem de atitude e respeitarem seus acordos.
Pompeo disse também que o presidente Donald Trump "ainda não decidiu" se levará adiante a decisão de retirar os milhares de soldados americanos estacionados no Afeganistão, conforme previsto no projeto de acordo em discussão com os talibãs.
Cancelamento
Donald Trump anunciou no sábado o cancelamento de uma reunião secreta prevista para este domingo,8, com líderes do Talibã em Camp David depois de um ataque em Cabul que resultou na morte de um militar americano.
O Talibã "admitiu um ataque em Cabul que matou um de nossos grandes soldados e outras 11 pessoas", tuitou Trump, decidindo pelo "cancelamento imediato" de uma "reunião secreta" e a suspensão das negociações para retirar as tropas americanas do Afeganistão.
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