Economia

Dino admite que finanças do MA estão ''mais ou menos em ordem''

Declaração foi dada durante participação do comunista em um debate com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) na "Latin American Conference: Agenda do Brasil para o Crescimento Econômico e Social".

Gilberto Léda

Atualizada em 11/10/2022 às 12h23
(Flávio Dino)

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), admitiu ontem (5), publicamente, que as finanças estaduais estão apenas “mais ou menos em ordem”.

A declaração foi dada durante participação do comunista em um debate com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) na “Latin American Conference: Agenda do Brasil para o Crescimento Econômico e Social”.

“Mantemos as finanças públicas mais ou menos em ordem. Eu digo mais ou menos porque, obviamente, São Luís é uma ilha geograficamente, mas o Maranhão sofre as consequências da recessão que já vai pelo quinto ano e chegará ao sexto ano, lamentavelmente, em 2020. Então, é claro, que isso desarruma agudamente as finanças públicas subnacionais”, destacou, ao se referir a dados que apontam o Maranhão no limite estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal para gasto com pessoal.

Flávio Dino, como revelou recente relatório da Secretaria do Tesouro Nacional, praticamente dobrou os gastos com a folha de pagamento nos últimos quatro anos e meio .

Além da crise nacional, contudo, o governador maranhense acredita que esses dados também decorrem de forte investimento, por exemplo, em saúde e educação.

“Um bom investimento público, que amplia o conceito de justiça social, a expansão do acesso a serviços públicos gera, obviamente, uma expansão do custeio. Se eu abro um hospital, e eu abri oito grandes hospitais, é claro que isso impacta no custeio”, disse, citando gastos de R$ 400 milhões para manter essas oitos unidades.

Pé no acelerador

Ao anunciar momento de maior prudência com os gastos públicos no segundo mandato – também em virtude da crise nacional, Dino fez uma avaliação do seu primeiro mandato:

“De um modo geral, o que nós fizemos no primeiro mandato foi isto: pé no acelerador, muita obra, muita ação, forte expansão de serviços públicos em todas as áreas, que resultou na melhoria de todos os indicadores sociais no Estado. Todos, rigorosamente todos”.

“Todos os indicadores” são, segundo ele, educação, mortalidade infantil, mortalidade materna e redução da violência.

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