Ação criminosa

Preso em Juçatuba suspeito de crime de feminicídio

Vítima desapareceu em abril e o copo só foi encontrado em agosto, no Calhau; com esse chega a 36 o número de feminicídio ocorridos este ano no Maranhão

Ismael Araújo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h23

SÃO LUÍS - A polícia confirmou, ontem, que já ocorreram 36 casos de feminicídio este ano no Maranhão, seis deles somente na Grande Ilha. Ainda ontem foi preso o ex-presidiário José Ribamar Silva Saraiva, o Riba, em Juçatuba, em São José de Ribamar, acusado de ter matado e ocultado o corpo de Elayne Ingridy Diniz Pereira, de 23 anos. Ela estava desaparecida desde o dia 16 de abril deste ano e foi encontrada morta no dia 26 de agosto em uma área de matagal, no Calhau.

A delegada Viviane Fontenelle, afirmou, em entrevista à Rádio Mirante AM, que o acusado foi preso em cumprimento de uma ordem judicial e conduzido para a sede da Superintendência de Homicídio e Proteção a Pessoas (SHPP), na avenida Beira-Mar. “Todas os indícios indicam que o detido cometeu esse crime. Dicou bem claro que ela almejava ter relação sexual com a vítima”, esclareceu Viviane Fontenelle.

O delegado Felipe César informou que José Ribamar Silva e a vítima moravam em Juçatuba e foram visto no Terminal da Integração do São Cristóvão no dia 16 de abril deste ano. Desde esse dia Elayne Diniz desapareceu e corpo somente foi encontrado no mês de agosto em uma área de matagal, nas proximidades do Hospital Carlos Macieira, no Calhau. “O acusado acabou levando a vítima para o Calhau onde teria praticado a ação criminosa”, disse o delegado.

Golpe

A integrante de um bando suspeito de aplicar o golpe do “sonho da casa própria”, Ana Cláudia Oliveira Botão, foi presa ontem em cumprimento de uma ordem judicial, na cidade de Paço do Lumiar.

Ela foi conduzida para a delegacia especial do Maiobão onde foi ouvida pelo delegado. A polícia informou que esse grupo criminoso vem agindo há alguns meses na Grande Ilha, principalmente em Paço do Lumiar. Eles vendem casas e apartamentos que estão sem os proprietários. Após, receberem o dinheiro eles não entram mais em contato com as vítimas.

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