Opinião

Maia: pesquisa não atrapalha relação

Rodrigo Maia diz que a queda na popularidade de Bolsonaro deve ser uma preocupação do governo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h23
Rodrigo Maia diz que queda na popularidade do presidente Bolsonaro deve ser preocupação do governo
Rodrigo Maia diz que queda na popularidade do presidente Bolsonaro deve ser preocupação do governo (Rodrigo Maia)

Brasília

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, afirmou ontem que a pesquisa divulgada pelo Datafolha e que mostra a queda de popularidade do presidente Jair Bolsonaro não atrapalha a relação do governo com o Congresso.
“Uma coisa não tem nada a ver com a outra, o choque na avaliação é uma comparação que a gente tem que ter cuidado em fazer, porque são ciclos diferentes, agora é um ciclo muito polarizado, não dá para comparar com o início do governo Dilma aonde ela pegou todo o crédito do presidente Lula”, afirmou, depois de participar de um debate em um restaurante na zona sul do Rio promovido pela Associação Brasileira de Relações Institucionais e Governamentais (Abrig).
Ele disse que a queda de popularidade deve sim ser uma preocupação do governo, mas não dele, “porque eu não sou governo”, frisou.
Maia disse ainda que a queda de popularidade de Bolsonaro era esperada, já que é natural perder o apoio de quem votou nele contra o PT. Além disso, ao participar dessa polarização pelas redes sociais, ele fica apenas de um dos lados do debate.
“Quando ele trabalha a polarização, é natural que ele fique com um segmento da sociedade e não tenha o outro. Uma parte votou contra o PT, é normal que ele perca esse apoio agora”, explicou
“Fica claro que na linha que o governo vem atuando fica com esse núcleo mais à direita contra o núcleo mais à esquerda, e vai ficar um eixo, um campo que vai precisar ser ocupado pela política”, avaliou.
Segundo Maia, Bolsonaro está governando para os eleitores que o fizeram chegar no início do processo da campanha eleitoral a 20%, 25% dos votos. "Acredito que é para esse eixo que ele esteja priorizando pelos menos os primeiros meses”, disse.

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