Alcântara

Alcântara: pedido de urgência entra na pauta hoje, na Câmara

Requerimento, de autoria do deputado maranhense Pedro Lucas Fernandes, do PTB, dispensa tramitação do acordo por mais duas comissões técnicas da Câmara e acelera votação em Plenário

Ronaldo Rocha da editoria de Política

Atualizada em 11/10/2022 às 12h23
Requerimento do deputado Pedro Lucas Fernandes entra em pauta hoje na Câmara
Requerimento do deputado Pedro Lucas Fernandes entra em pauta hoje na Câmara (Pedro Lucas Fernandes)

Ronaldo Rocha
da editoria de Política

O Requerimento de Urgência nº 208/2019, de autoria do deputado federal Pedro Lucas Fernandes (PTB), que acelera a tramitação do Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST) na Câmara Federal, está na pauta para apreciação dos parlamentares na sessão de hoje. A peça é a terceira da Ordem do Dia, que deve ser iniciada às 13h.
O documento submete à análise do Congresso Nacional o texto do Acordo de Salvaguardas Tecnológicas entre o Brasil e os Estados Unidos da América para a exploração comercial do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), situado no Maranhão.
O acordo foi assinado em Washington no mês de março e aprovado há duas semanas pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CREDN), sob a relatoria do deputado maranhense Hildo Rocha (MDB).
O objetivo, com o pedido de urgência, é acelerar a tramitação da peça na Casa e encaminhar a proposta direto para a apreciação do Plenário, sem a necessidade de outras duas comissões analisarem o texto.
“Começamos a semana com boas notícias. O requerimento de urgência que fiz, pedindo celeridade para a votação do Acordo de Salvaguardas Tecnológicas para uso da Base de Alcântara, entrou na pauta da Câmara Federal. Precisamos avançar nesse tema. É importante destacar que o AST teve votação favorável na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional”, disse Pedro Lucas, em comunicado à imprensa.
Favorável à parceria internacional entre o Brasil e os Estados Unidos para a exploração do CLA, Pedro Lucas defendeu a aprovação da peça.
“A Base de Alcântara tem a melhor localização mundial para lançamentos de foguetes. Não podemos permitir que o Brasil fique de fora desse mercado promissor”, completou.
Se aprovado o requerimento de Pedro Lucas, o texto do AST não mais precisará tramitar pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) - colegiado responsável por analisar a constitucionalidade da matéria -, e pela Comissão de Ciência e Tecnologia da Casa.

Aprovação
O relatório assinado pelo deputado Hildo Rocha e que recomenda a aprovação do AST, defende a importância do acordo para a operação comercial do Centro Espacial de Alcântara.
“Para o Brasil, o AST representa um mecanismo que permitirá a operação comercial do Centro Espacial de Alcântara, até hoje emperrada, e a oportunidade de tornar realidade a política espacial brasileira, gerando desenvolvimento tecnológico, social e econômico”, destaca o texto.
O relatório também afirma que o acordo não representa qualquer risco à soberania nacional.
“O AST não representa qualquer afronta à Soberania Nacional, não indo além de mero acordo de natureza comercial protegendo a tecnologia norte-americana embarcada em foguetes e satélites de qualquer nacionalidade que venham a ser lançados no Centro Espacial de Alcântara”, completa.

SAIBA MAIS

O Governo Federal assegura que, com a aprovação do Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST), o Brasil entra num mercado que atualmente movimenta US$ 350 bilhões, com estimativa de crescimento a US$ 1 trilhão até 2040.

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