Violência

Bandidos já explodiram sete agências bancárias na capital maranhense

Último alvo dos ladrões foi a agência do Bradesco, no bairro São Francisco, na madrugada de ontem; apesar da destruição, os bandidos não levaram dinheiro

Ismael Araújo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h23
Agência do Bradesco na Avenida Castelo Branco, no São Francisco, que ficou destruída com a explosão
Agência do Bradesco na Avenida Castelo Branco, no São Francisco, que ficou destruída com a explosão (Bradesco)

SÃO LUÍS - Quadrilheiros já explodiram este ano sete agências bancárias em São Luís. No ano passado foram apenas três casos. O último alvo dos criminosos foi o Bradesco, na Avenida Castelo Branco, no bairro São Francisco, na madrugada desta quinta-feira, 29. Segundo a polícia, apesar da destruição, os criminosos não levaram nenhuma quantia em dinheiro.

O que ficou foram os destroços espalhados na calçada. Os caixas eletrônicos viraram ferros retorcidos e estilhaços de vidro pelo piso. A polícia e os peritos do Instituto de Criminalística (Icrim) passaram o período da manhã no local fazendo o levantamento. As operações relacionadas a agência destruída foram transferidas para a agência da rotatória, no mesmo bairro.

O delegado Luciano Bastos, chefe do Departamento de Combate a Roubo a Instituições Financeiras (Decrif), órgão ligado a Superintendência de Investigações Criminais (Seic), declarou que essa ação criminosa teve a participação de quatro a cinco criminosos, mas apenas dois teriam entrado na agência.

Eles primeiramente arrombaram a porta de vidro do banco e em seguida tiveram acesso ao local dos caixas eletrônicos. Segundo o delegado, a apesar da força da explosão que a agência, não danificou a parte onde fica o dinheiro. Os criminosos fugiram em um veículo em direção ao centro. “A ação dos bandidos foi muito rápida e provavelmente ficaram na agência em um período de menos de cinco minutos”, disse o delegado.

Luciano Bastos informou que existe a possibilidade dos criminosos fazerem parte do mesmo bando acusado de participação dos outros arrombamentos de agências bancárias da Ilha. Até mesmo o modus operandi foi igual. “A polícia já deu início às investigações, inclusive, requisitando as imagens do videomonitoramento da Secretaria de Segurança Pública e do próprio banco para análise”, comentou o delegado.

Outras ocorrências

As outras agências explodidas foram a do Banco do Brasil na madrugada do dia 26 de junho, no João Paulo, na Avenida São Marçal, a poucos metros da sede do Exército. Os bandidos utilizaram dinamite para destruir os caixas eletrônicos e roubar o dinheiro.

A explosão estilhaçou vidros da porta central da agência. Na fuga, eles deixaram para trás três bananas de dinamite. Também foi encontrada no local da explosão, a carteira de identidade de uma mulher, nome não revelado.

A polícia também registrou mais cinco casos de arrombamento a bancos na capital este ano. Os alvos foram os caixas eletrônicos da Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), na Avenida dos Holandeses, no Calhau (a menos de dois quilômetros do quartel do Comando Geral da Polícia Militar); e os caixas eletrônicos das agências do BB da Alemanha, na Avenida dos Franceses; da Caixa Econômica Federal, na Avenida Getúlio Vargas, no Monte Castelo (próximo ao Canto da Fabril); no Anil, na Avenida Santos Dumont; e a agência do BB do Calhau, também situada a menos de dois quilômetros do Comando Geral da Polícia Militar.

Entenda

Agências arrombadas este ano na Ilha

Dia 17 de janeiro: Banco do Brasil da Alemanha, na Av. dos Franceses;

Dia 23 de janeiro: Banco do Brasil no Calhau;

Dia 24 de fevereiro: Caixa Econômica Federal do Monte Castelo;

Dia 14 de março: Banco do Brasil do Anil, na Av. Santos Dumont

Dia 3 de junho: Banco do Brasil do Calhau

Dia 26 de junho: Banco do Brasil no João Paulo, na Av. São Marçal

Dia 29 de agosto: Bradesco no São Francisco, na Av. Castelo Branco

Número

7

é o número de agências bancárias na capital maranhense que já foram destruídos por criminosos este ano

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