Alcântara

Deputado do MA pede urgência para apreciação do AST na Câmara Federal

Proposta, já aprovada na comissão de Relações Exteriores, assegura acordo para a exploração comercial do Centro de Lançamento de Alcântara pelos EUA

Ronaldo Rocha da editoria de Política

Atualizada em 11/10/2022 às 12h23
Deputado Federal Pedro Lucas Fernandes apresentou proposta parta acelerar tramitação do AST na Câmara
Deputado Federal Pedro Lucas Fernandes apresentou proposta parta acelerar tramitação do AST na Câmara (Alcântara)

O deputado federal Pedro Lucas Fernandes, líder do PTB na Câmara Federal, protocolou requerimento de urgência na Mesa Diretora da Câmara Federal para a apreciação da Mensagem nº 208/2019 que submete à análise do Congresso Nacional o texto do Acordo de Salvaguardas Tecnológicas entre o Brasil e os Estados Unidos da América para a exploração do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA).
O acordo foi assinado em Washington no mês de março e aprovado na semana passada pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CREDN), sob a relatoria do deputado maranhense Hildo Rocha (MDB).
O objetivo, com o pedido de urgência, é acelerar a tramitação da peça na Casa e encaminhar a proposta direto para a apreciação do Plenário, sem a necessidade de outras duas comissões analisarem o texto.
O Governo Federal assegura que, com a aprovação do AST, o Brasil entra num mercado que atualmente movimenta US$ 350 bilhões – com estimativa de crescimento a US$ 1 trilhão até 2040 .

Aprovação
O relatório assinado por Hildo Rocha e que recomenda a aprovação do AST, trata da importância do acordo para a operação comercial do Centro Espacial de Alcântara.
“Para o Brasil, o AST representa um mecanismo que permitirá a operação comercial do Centro Espacial de Alcântara, até hoje emperrada, e a oportunidade de tornar realidade a política espacial brasileira, gerando desenvolvimento tecnológico, social e econômico”, destaca o texto.
O relatório também afirma que o acordo não representa qualquer risco à soberania nacional. “O AST não representa qualquer afronta à Soberania Nacional, não indo além de mero acordo de natureza comercial protegendo a tecnologia norte-americana embarcada em foguetes e satélites de qualquer nacionalidade que venham a ser lançados no Centro Espacial de Alcântara”, completa.

Missão
Antes de ser aprovada em comissão da Câmara, o acordo foi alvo de audiências públicas no município de Alcântara e de uma missão internacional, formada pelo Governo Brasileiro, na Guiana Francesa.
A missão internacional foi liderada pelo ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação e Comunicações, Marcos Pontes e contou com a participação de parlamentares do Congresso Nacional, dentre eles, maranhenses, além de o vice-governador Carlos Brandão. A comitiva se deslocou até o Centro de Lançamento de Kourou, uma referência no segmento.
Além de Brandão, integraram o colegiado os senadores Roberto Rocha (PSDB) e Weverton Rocha (PDT) [do Maranhão] e Jean Paul Prates (PT) [do Rio Grande do Norte], e os deputados federais Pastor Gildenamyr (PMN), Edilázio Júnior (PSD), Cléber Verde (PRB), Bira do Pindaré (PSB), Pedro Lucas Fernandes (PTB), Gastão Vieira (Pros), e Aluísio Mendes (Pode). Outros sete deputados federais, técnicos e assessores do Ministério Ciência, Tecnologia e Inovação e Comunicações, participaram dos encontros.

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