Proteção

Campanha alerta sobre abuso sexual de crianças e adolescentes

Ação de Igreja orientou sobre formas de combate a abusos sofridos por crianças e adolescentes; ação ocorre em diversos países

Atualizada em 11/10/2022 às 12h23
Passeata realizada na comunidade de Turiúba, em São José de Ribamar
Passeata realizada na comunidade de Turiúba, em São José de Ribamar (abuso)

São Luís - A igreja Adventista realiza a campanha “Quebrando o Silêncio”, que visa combater o abuso sexual de crianças e adolescentes, bem como apresentar caminhos para a recuperação de quem carrega as marcas e dores que resultam desse tipo de crime. Com ações no Brasil, Uruguai, Paraguai, Argentina, Chile, Bolívia, Peru e Equador, a iniciativa ocorre na região metropolitana de São Luís e teve culminância no sábado, 24.
As atividades ocorreram em locais como a comunidade de Turiúba, em São José de Ribamar, Jardim São Cristóvão, Estiva, Miritiua e Vila Luizão, com a realização de café da manhã para as comunidades, além de caminhadas, passeatas, palestras e distribuição de material referente ao tema. Outras cidades do Maranhão também receberam a ação.

Na sexta-feira, 23, na comunidade do Coqueiro, região da Estiva, em São Luís, os adventistas foram até a Associação de Moradores e lá realizaram uma grande ação social com palestras sobre o tema, oficinas, corte de cabelo e ações de saúde com aferição de pressão e exames preventivos.

Nas ações, foram entregues materiais instrutivos, como revista para adultos e outra para crianças, ambas com ênfase na necessidade de prevenção e conselhos sobre o que fazer para evitar a aproximação de abusadores, por exemplo. As versões digitais dos periódicos e estão disponíveis no site quebrandoosilencio.org.

“Órgãos governamentais e comunidades religiosas, por exemplo, podem ajudar a proteger as crianças e adolescentes ao deixar a postura meramente reativa para assumir uma agenda proativa de prevenção”, sublinha a educadora Marli Peyerl, coordenadora do projeto para oito países da América do Sul. O caminho, aponta ela, é informar e sensibilizar a população, começando pelos pais e cuidadores. E, depois, partir para a ação: criar ambientes que sejam acolhedores e inclusivos nos espaços frequentados pelos pequenos.

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