Entidade de classe

ACM comemora 165 anos com homenagens em noite festiva

Em solenidade que reuniu empresários, autoridades públicas, políticos e demais convidados, oito ex-presidentes da entidade receberam medalha e a empresa Harms & Cia uma placa por seus mais de 50 anos de atividades

Ribamar Cunha/Subeditor de Economia

Atualizada em 11/10/2022 às 12h23
Solenidade magna reuniu ex-presidentes da Associação Comercial, que foram agraciados com medalha
Solenidade magna reuniu ex-presidentes da Associação Comercial, que foram agraciados com medalha (acm)

Os 165 anos da Associação Comercial do Maranhão (ACM), a mais tradicional entidade empresarial do estado e a quinta mais antiga do Brasil, foram comemorados na quar­ta-feira, 21, em noite festiva, marcada por homenagens a oito ex-presidentes da Casa e à empresa Harms & Cia, por seus mais de 50 anos de atividades empresariais. A solenidade reuniu empresários, autoridades públicas, políticos e demais convidados.
Com uma trajetória que se confunde com a história do comércio maranhense, a ACM ao logos desses 165 anos tem enorme contribuição para o desenvolvimento econômico e social do estado. E nada mais justo que reconhecer aqueles empresários que iniciaram essa história em 1854 e homenagear os demais que deram continuidade.
Em seu discurso, o presidente da ACM, Felipe Mussalém, disse que com grande alegria estava sendo celebrado o marco histórico dos 165 anos da Associação Comercial do Maranhão, que surgiu não apenas como uma entidade de representação, mas um projeto do setor produtivo voltado à construção efetiva do estado. “Na trajetória, tantos fatos marcantes e tantos nomes, nos inspirando sempre. Nomes como João Gualberto da Costa, Cunha Santos, Martinus Hoyer, Arnaldo Ferreira, Clodoaldo Cardoso, Eduardo Aboud, lembrados por terem abraçado e colocado em prática o sonho de construção da entidade”, ressaltou.
Felipe Mussalém disse ser a solenidade magna, de congraçamen­to e júbilo pelos 165 anos da entidade e de homenagens aos ex-presidentes da ACM com a Medalha Arnaldo Ferreira, como também de celebração ao empreendedor maranhense, com um reconhecimento à empresa Harms & Cia pelos mais de 50 anos de atividades empresariais no Maranhão.
E foi justamente para a empresa Harms & Cia a primeira homenagem da noite festiva, nas pessoas de Fábio Soares Pflueger, Lidia Pflueger Pereira dos Santos e Oswaldo Soares Pflueger, os quais foram saudados pelo empresário Benjamin Franklin Oliveira Alves, da Termaco Logística.
Benjamin Franklin Oliveira Alves lembrou a trajetória da empresa familiar, fundada em 1946, que atua nos segmentos de importação e exportação, agente portuário e logístico. Bastante emocionado, Oswaldo Soares Pflueger parabenizou a ACM pelos 165 anos e agradeceu a iniciativa da entidade em reconhecer o trabalho da Harms.
“Já se passaram 73 anos, mas a vontade de querer fazer mais sempre foi a mola propulsora da Harms. Obrigado pelo reconhecimento ao empreendedorismo de uma empresa familiar”, agradeceu Oswaldo Soares Pflueger. Em seguida, os representantes da Harms & Cia receberam uma placa das mãos do presidente Felipe Mussalém.

Medalha Arnaldo Ferreira
Em continuidade à solenidade, pela grande contribuição que deram na construção da história da ACM, fo­ram chamados para serem homenageados os ex-presidentes Roberto Reis Albuquerque, Carlos Thadeu Pinheiro Gaspar, Afonso Manoel Borges Ferreira, João Guilherme de Abreu, Júlio César Teixeira Noronha, Luiz Carlos Cantanhede Fernandes, José de Ribamar Barbosa Belo, Haroldo Corrêa Cavalcanti Jr, e Luzia Helena de Freitas Fonseca Rezende (primeira mulher a dirigir a ACM em seus 165 anos). Eles foram agraciados com a Medalha Arnaldo Ferreira.
O ex-presidente Luiz Carlos Cantanhede Fernandes falou em nome dos demais agraciados, agradecendo aos colegas por o terem “delegado a honrosa missão de representá-los na singular solenidade comemorativa do centésimo sexagésimo quinto ano de vida da Casa de Martinus Hoyer, cujo evento também tem por objetivo prestar homenagem a nós outros que, ungidos pelos fados, tivemos o privilégio de suceder a João Gualberto da Costa”.
“Estamos aqui presentes oito ex-presidentes, que exerceram seus mandatos no curso de vinte e sete anos e que continuam a manter com a Casa uma colaboração institucional e até efetiva, por meio do Conselho Superior, de cujo órgão, são membros natos, muitas vezes até ocupando sua presidência”, assinalou.
Para finalizar, Luiz Carlos Cantanhede Fernandes agradeceu a Felipe Mussalém o reconhecimento ao trabalho realizado pelos ex-presidentes, ao tempo em que reafirmou ser o atual presidente, orgulho da classe empresarial do Maranhão, pelo seu harmonioso mandato.
O também ex-presidente da ACM. Júlio Noronha, o mais jovem a comandar a entidade, à época com 26 anos, agradeceu. “Reconhecer e valorizar a história recente [referindo-se aos oito ex-presidentes homenageados] para uma Casa que tem toda uma tradição, muito nos honra”, disse.

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Sobre a ACM

Fundada há 165 anos, a Associação Comercial do Maranhão (ACM) é uma das mais tradicionais entidades empresariais do Brasil.
O passo inicial para a sua fundação foi dado no dia 21 de agosto de 1854, com a eleição de uma comissão de notáveis comerciantes, que deveria representar em todos os aspectos a classe comercial do Maranhão. Para presidir a comissão, elegeu-se o comendador João Gualberto da Costa, figura eminente da sociedade daquela época.
Identificada com as aspirações do comércio, a “Comissão da Praça”, como ficou conhecida, teve uma atuação marcante perante o Império e a Província até o ano de 1878, quando, sob o comando de José da Cunha Santos Júnior, transformou-se na Associação Comercial do Maranhão.

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