Artigo

Ciscos, traves e aparência

Atualizada em 11/10/2022 às 12h23

No momento a mente anda nos preceitos do Mestre dos mestres quando alertava sobre a hipocrisia, e nesta intertextualidade olhamos a humanidade com o dedo apontado para o olho do outro e as traves embaçam o olhar do amor, da paz, do companheirismo e do justo juízo. Falam! Falam e nada sabem. Como loucos caminham, apontam e correm fadigados e inquietos por coisa alguma, correndo atrás do vento. Utilizando a imposição para que pessoas se curvem ás suas questões temperadas com asneiras sem censuras e toscas. Aprenderíamos muito se juntássemos nossos erros aos erros dos outros sem acusações e sim os inspirando com a diferença das nossas práticas presentes, focando o destino na junção da ternura e da sabedoria dos mandamentos do Mestre dos mestres.

Lembrando que um dia no caminho indo para a cidade de Cafarnaum os discípulos de Jesus discutiam a respeito de quem era maior no reino, e Jesus percebendo alertou-os, que quem desejasse ser o primeiro se tornaria o último, ensinando que busquemos a excelência e não a mesmice, pois os talentos e dons são para todos e cabe-nos fazer a diferença ao desenvolvê-los. Muitos embaraçam humildade com humilhação, uma vez que o nosso olhar com a revelação da diferença nos trará o crescimento e visão prospectiva das promissões já dispensadas. Que bom seria que nos lembrássemos do alerta de que os derradeiros serão os primeiros e os principais serão os últimos.

A vil exterioridade tem devastado a verdadeira particularidade sublime de muitos, pois o aparente é que impressiona e manipula. Fiquemos alerta! Só assim desvendaremos que o mundo distorce e destrói o maior valor do homem. Na lembrança a historia de quando o profeta Samuel foi ungir o rei de Israel, e na casa de Jessé pai de vários filhos nos quais alguns fizeram pela aparência, Samuel pensar errado, e Deus o repreende para não atentar para a exterioridade, mas sim para o coração. Então Samuel pergunta para Jessé se ainda havia mais algum filho, e Jessé responde sim, o Davi não está presente, o menorzinho de todos, é o pastor de ovelhas e está no campo trabalhando. Samuel mandou-o chamar, e quando chega, Deus ordena Samuel ungi-lo rei de Israel. Aqui um protótipo de como Deus nos ver.

Mateus discípulo de Jesus escreveu: “Porque que você fica olhando o cisco no olho do seu irmão, e não presta atenção à trave que está no seu próprio olho? Ou como você se atreve dizer ao irmão: “deixe-me tirar o cisco do seu olho”, quando você mesmo tem uma trave no seu? Hipócrita, tire primeiro a trave do seu próprio olho, e então você enxergará bem para tirar o cisco do olho do seu irmão”. Nisto a análise do “eu” agita a nossa mente á arrenegar-se para alguma mudança que no momento pensa nos princípios e valores.

Um alerta acende dando sinal vermelho para a hipocrisia e no mesmo contexto ter a visão mais compassiva, não apontando com o dedo o cisco, enquanto as traves embaçam nosso olhar. Não empregando a imposição para que se curvem diante de nós, tendo a prudência como obediência nas questões rudes. Sendo a inspiração do impulso expressivo e de caráter prático sobre a vida, as pessoas, no mundo e nas histórias. Encarando nossa imagem no espelho, aprendendo com nossos erros e também dos outros, servindo de inspiração e não de acusações, fazendo diferença no aprendizado e desígnio da vida, focando o vindouro, livres dos ciscos e traves da aparência.

Aldinha Blume

Chanceler master, comendadora, radialista e belo letrista

E-mail: aldablume2@gmail.com

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