Após regulamentação das forças armadas nesta quinta (15), poderão ser comercializados no Brasil 52 novos calibres de armas. O Exército detalhou o decreto do presidente Jair Bolsonaro que ampliou o acesso a qualquer cidadão de armas que até então eram consideradas de uso restrito das forças policiais.
Agora estão liberados alguns calibres que jamais foram permitidos para uso comum no Brasil, como o .45, o .44 (em alguns modelos), o .40, o 9 mm e o 10 mm. Até o início deste ano, armas com calibre maior que o .38 não podiam ser vendidas a cidadãos que não integram forças policiais, militares ou que não são colecionadores.
Continuam proibidas para cidadãos comuns armas automáticas (como submetralhadoras e fuzis que disparam rajadas). Entre os calibres que não foram liberados e continuam restritos estão o 5.56 mm e o 7.62 mm, que equipam fuzis como o AR-15 e o AK-47, respectivamente. Ou seja, o Brasil não virou os Estados Unidos em termos de liberalidade com armas.
Como era e como ficou
Alguns exemplos de mudança no calibre de armamento a partir da portaria que detalha o decreto de Bolsonaro:
CALIBRE DA ARMA ANTES A PARTIR DE AGORA
Calibre .40 (para pistolas e carabinas)
- Como era: restrita a forças policiais e colecionadores
- Como ficou: liberada ao cidadão comum
Calibre .45 (pistolas)
- Como era: restrita às Forças Armadas e colecionadores
- Como ficou: liberada ao cidadão comum
Calibre. 44 Winchester (carabinas)
- Como era: restrita a colecionadores
- Como ficou: liberada ao cidadão comum
Magnum 357 (revólveres)
- Como era: restrita a colecionadores
- Como ficou: liberada ao cidadão comum
Calibre 10 mm (pistolas)
- Como era: restrita a colecionadores
- Como ficou: liberada ao cidadão comum
Calibre 9 mm (pistolas e carabinas)
- Como era: restrita a algumas polícias, colecionadores e Forças Armadas
- Como ficou: liberada ao cidadão comum
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