Ação Social

Operação Resgate atende mais de 500 pessoas

Ação foi realizada no João Paulo; trabalho oferece serviços como vacinas e exames laboratoriais e tem como objetivo retirada de dependentes químicos das ruas

Ismael Araújo / O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h23
Operação Resgate aconteceu na Feira do João Paulo nesta quarta-feira
Operação Resgate aconteceu na Feira do João Paulo nesta quarta-feira (Operação resgate)

Mais de 500 atendimentos foram realizados ontem, durante a 10ª ação da Operação Regaste, que teve como ponto-base a Feira do João Paulo. O trabalho vem sendo realizado ao lon­go de uma década na Grande Ilha. Um total de 1.500 dependentes químicos, além de outras pessoas em situação de vulnerabilidade, foram retirados das ruas, inclusive da cracolândia estabelecida na região.

O coordenador do trabalho, delegado Joviano Furtado, informou que estavam sendo oferecidos vários serviços para a comunidade, como exames laboratoriais e vacinas. Durante a manhã de ontem, médicos, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos e outros profissionais da área de saúde e de segurança estiveram na feira do João Paulo, participando da ação.

Joviano Furtado também frisou que quatro dependentes químicos foram submetidos a exames laboratoriais, receberam orientações dos profissionais da área de saúde e, em seguida, foram encaminhados para fazer o tratamento na clínica, localizada no bairro da Cohab.

Ainda neste ano, sete ações foram realizadas no Mercado Central e duas na Praça Deodoro, nas proximidades da Biblioteca Benedito Leite. “Em cada ação, é possível fazer mais de 500 atendimentos e retirar vários dependentes químicos das cracolândias”, disse o delegado.

O diretor do Centro de Atenção Psicossocial de Álcool e Drogas (CAPS-AD), Marcelo Costa, informou que os dependentes químicos resgatados são encaminhados para uma clínica, onde fazem um tratamento de seis meses, além do trabalho para inserção da pessoa no mercado de trabalho. “O paciente passa pelo tratamento médico, mas também participa de oficinas profissionalizantes, para poder obter uma profissão”, declarou.

O feirante Acebílio Borges, de 66 anos, comentou que um trabalho como esse tem uma contribuição ímpar para a sociedade. “Essa ação já retirou vários usuários de droga da cracolândia da feira do João Pau­lo”, finalizou.

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