Julgamento

Acusado pela morte da mulher vai a júri hoje em São Luís

Professor Carlos Alberto Silva será julgado pela segunda vez no fórum Desembargador Sarney Costa; na primeira, ele foi condenado a 21 anos, mas recorreu da sentença

Ismael Araújo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h23

SÃO LUÍS - O professor Carlos Alberto Silva vai ser julgado, mais uma vez, nesta quinta-feira, 15, no Fórum Desembargador Sarney Costa, no Calhau. Ele é acusado do assassinado a ex-companheira, a enfermeira Kátia Francisca Moraes Silva, de 24 anos, que foi morta por estrangulamento na frente do filho, de 3 anos, no dia 13 de julho de 2009, na Vila Airton Sena. Ele já foi condenado há mais de 21 anos por esse crime, em julho de 2016, mas recorreu.

O novo julgamento vai ser presidido pelo juiz do 4º Tribunal do Júri, Flávio Roberto. Na sessão, o magistrado vai ouvir as testemunhas, o acusado, logo depois vai abrir espaço para as alegações do promotor de Justiça e da defesa do réu. Somente após essa etapa é que o magistrado proferirá a sentença do julgamento.

O primeiro julgamento foi presidido pela juíza Samira Barros Heluy, que ressaltou, na sentença condenatória que Carlos Alberto Silva que ele agiu com frieza no cometimento do delito, a ponto de simular a ocorrência de suicídio da vítima, alterando ou a cena do crime, na tentativa de se esquivar da responsabilidade penal.

A juíza também destacou que as circunstâncias do crime são desfavoráveis ao acusado, por não ter poupado o seu filho, à época menor de 3 anos de idade, de presenciar a morte da mãe. Afirmou, ainda, que as consequências do crime foram graves, deixando a criança abalada psicologicamente, necessitando se submeter a tratamento especializado após o fato.

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