O período chuvoso já foi encerrado na Região Metropolitana de São Luís, mas, mesmo na estação seca, as chuvas continuam atingindo a Ilha, causando alagamentos e alguns transtornos no trânsito, além de outros aspectos. No início da tarde de quarta-feira, 7, por exemplo, choveu durante quase uma hora, dificultando a passagem de veículos em bairros e avenidas. O Núcleo Geoambiental da Universidade Estadual do Maranhão (Uema) disse que o volume de chuvas para o mês é de 30 milímetros (mm).
No bairro São Francisco, durante a chuva, os veículos trafegaram lentamente por causa da pista molhada. Com os muitos buracos nas ruas e avenidas de São Luís, os motoristas e motociclistas tiveram dificuldade para seguir viagem e realizarem manobras. Os condutores mais prudentes reduziram a velocidade para evitar colisões. As pessoas, por outro lado, tiveram de se abrigar em lojas e marquises de prédios para se proteger.
Tido como um mês seco, em agosto ainda não caíram nem 10 mm da média climatológica, de acordo com Gunter de Azevedo Reschke, chefe do laboratório de Meteorologia do Núcleo Geoambiental da Uema. “Neste período, veremos menos nuvens e ocorrerá calor forte, o que é típico de agosto. A temperatura aumenta, assim como a velocidade do vento”, pontuou o especialista, que é graduado em Meteorologia pela Universidade Federal do Pará e mestre em Meteorologia Agrícola pela Universidade Federal de Viçosa.
“Apesar de ser uma estação seca, não quer dizer que não pode chover”, frisou Gunter. Segundo ele, o período chuvoso se inicia em fevereiro e vai até maio. Junho e julho são considerados meses de transição de uma fase para outra. “Em setembro e outubro, ainda vai chover, respectivamente, 20 mm e 11 mm, se for seguida a média climatológica de cada mês”, anunciou o meteorologista.
Previsão até dezembro
Segundo o Núcleo Geoambiental da Uema, de 2012 a 2016, as chuvas foram abaixo do esperado em São Luís. Nos dois anos anteriores (2017/ 2018), as águas caíram na média prevista, que é de 2.290 milímetros. Neste ano, a previsão é que alcance 2.500 milímetros até dezembro. Segundo Gunter, março e abril são os meses mais chuvosos na capital.
Em março deste ano, a média climatológica foi ultrapassada, passando dos 600 milímetros de chuva. Este alto volume foi causado pela Zona de Convergência Intertropical. “A ação deste sistema provoca chuvas mais volumosas e persistentes, abrangendo todo o Norte e Nordeste do país e é o principal sistema causador de chuvas no Maranhão”, ressaltou Reschke na ocasião.
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