Música

Novas sonoridades em disco

Cantor e compositor Marcelo Jeneci lança novo trabalho, após seis anos distante da cena musical

Atualizada em 11/10/2022 às 12h23
Capa do disco "Guaia", de Marcelo Jeneci
Capa do disco "Guaia", de Marcelo Jeneci (Marcelo Jeneci )

São Luís - O cantor e compositor paulista Marcelo Jeneci está de volta à cena musical brasileira, após um hiato de seis anos. O novo trabalho chama-se “Guaia”, o terceiro de seu portfólio, apostando em uma música pop e de fácil assimilação, embora não popularesca, desta vez abrindo espaço para muitas influências e sonoridades. O álbum é composto de dez músicas escritas com parceiros diversos, entre eles, Chico César, em “Oxente”, e Arnaldo Antunes, em “Aí Sim” e “Palavra de Amor”.

O título do disco, “Guaia” é uma referência a Guaianazes, bairro da periferia da cidade de São Paulo onde o artista morou e viveu muitas experiências marcantes. “Esse álbum valoriza a minha história, os meus signos e arquéticos, bem como as situações que enfrentei na vida. É uma atualização e uma apresentação de todos esses signos e que tem um desejo despretensioso e muito profundo de acreditar que é possível viver de arte”, diz.

Marcelo Jeneci diz que o hiato de seis anos (haja vista que, durante esse ínterim, ele esteve afastado da cena musical), é relativo. “Porque cada coisa tem o seu próprio tempo e nós vivemos num tempo em que não sobra tempo para nada. Nesse relógio, faz-se necessário a escuta profunda de sua própria mutação natural”, frisa.

O disco é praticamente todo tocado pelo artista e potencializado pelas pontuais participações de Lucas dos Prazeres na percussão, mestre Adelson Silva na bateria de frevo, Robinho Tavares no baixo de “Vem Vem” e a Filarmônica de São Petesburgo nas cordas de “O Seu Amor Sou Eu”. Em “Vem Vem”, Marcelo Janeci faz dueto com a cantora Maya, uma nova estrela da música brasileira, a qual ele faz questão de apresentar para o Brasil. “E celebro, ainda, as bandas de Pífano de Caruaru, com a participação de João do Piff, Marcos do Piff e Zé Gago”, destaca.

O processo de imersão do disco foi de um ano, mas muita coisa aconteceu antes. “Hoje, estou presente e em cocriação com novos autores e amigos que constroem imagem, cenário e clipe, como foi o caso do primeiro filme feito por Chloë de Carvalho, de ‘Aí Sim’, e da capa, com ensaios em Guaianazes e em minha casa no Rio de Janeiro, assinados por Lúcia Koranyi”, diz.

Ter chegado ao estúdio de Mario Caldato, em Los Angeles, e ficar ao lado dele em toda mixagem, foi o fecho necessário ao disco e a ele enquanto músico e profissional, segundo Marcelo Jeneci. “O Mário, além de enorme, é um professor e amigo que o disco me deu”, afirmou.

O primeiro álbum do artista foi lançado em 2010, “Feito para Acabar”, que recebeu boa acolhida da crítica. Ele figurou em várias novelas da Rede Globo e em 2013, lançou “De Graça”, com a participação da cantora Laura Lavieri. Em 2015, gravou “Dia a Dia, Lado a Lado” com Tulipa Ruiz, com quem fez, em seguida, uma série de shows pelo Brasil.

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