[e-s001][e-s001]Após o episódio no qual milhares de sardinhas foram encontradas mor­tas na região de Ca­rimã, no município de Raposa, localizado na Região Metropolitana de São Luís, técnicos do Laboratório de Análises Ambientais (LAA), da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema), fizeram uma visita àquela cidade ontem, 1º. Foram realizadas coletas e análises da água, na qual os peixes estavam, para posterior emissão de laudo acerca da situação.

De acordo com informações apuradas por O Estado com a Se­ma, a equipe do LAA coletou amostras, que foram encaminhadas para análises bacteriológicas e físico-químicas. O órgão comunicou, por meio de nota, que os técnicos de fiscalização também estiveram nos locais para “identificar pontos de possíveis lançamentos irregulares de efluentes”.

A Secretaria de Meio Ambiente disse, ainda, que, assim que todos os procedimentos forem concluí­dos, serão tomadas as devidas providências e aplicações de sanções penais cabíveis aos possíveis infratores. Alguns fatores, como os naturais, estão sendo estudados como prováveis causas para o fenômeno dos peixes mortos.

Entenda o caso
Grande quantidade de sardinhas mortas foi localizada em trechos como Porto do Braga, Carimã, Vila Laci e Jussara, no começo desta semana. Ao lado das embarcações ou boiando na água, os cardumes deixaram as pessoas atônitas. As explicações para o fenômeno são muitas, mas, para alguns moradores da região, a pesca de zangaria – considerada altamente predatória, sendo proibida nos meses de julho e agosto, devido à reprodução dos cardumes – seria a principal motivação para a mor­te dos peixes.

O uso dessa rede de zangaria alta é considerado prejudicial pa­ra a fauna marinha, uma vez que atrapalha na reprodução das espécies. O fato é que a morte das sardinhas deixou a população de Raposa revoltada, não apenas pelo aspecto da sobrevivência, como, também, no aspecto ambiental. Dessa atividade, as famílias se sustentam.
O problema também aconteceu no município de São José de Ribamar, como no Porto do Viei­ra, onde uma grande quantidade de sardinhas foi encontrada mor­ta.

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