Estado Maior

De olho em Brasília

Atualizada em 11/10/2022 às 12h24

O recesso parlamentar se encerra esta semana e a partir do dia 1º de agosto, próxima quinta-feira, as atividades serão efetivamente retomadas no Congresso Nacional.
E a expectativa é por muita discussão e polêmicas sobre as principais matérias que estão na pauta da Câmara Federal e do Senado da República.
Na Câmara, por exemplo, será reiniciada a análise, com votação em segundo turno, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que trata da Reforma da Previdência.
A intenção da Mesa Diretora da Casa é submeter o texto – aprovado em meio a muita polêmica em primeiro turno, já para votação a partir do dia 5, na próxima semana.
Depois de concluída a votação na Câmara, a matéria será encaminhada para apreciação no Senado Federal.
Mas, não para por aí.
O Congresso ainda vai analisar neste segundo semestre a Reforma Tributária, projeto de lei que trata do porte e da posse de armas – em discussão no Senado Federal -, o projeto que trata do Pacote Anticrimes [de autoria do ministro Sergio Moro], o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas para a exploração do Centro de Lançamento de Alcântara pelos Estados Unidos da América (EUA), dentre outros.
São todos temas complexos e que exigem discussões profundas, análises consistentes e transparência nas informações que são levadas ao cidadão.
Cada uma das matérias acima citadas tem potencial para interferir diretamente na vida do cidadão brasileiro.
Daí a importância.

Mesmos passos?
O Antagonista destacou a posição política ocupada pelo deputado estadual Adriano Sarney (PV), líder da bancada de oposição no Legislativo Estadual.
Segundo o portal, Adriano, único representante da família Sarney no atual cenário, se articula para disputar a Prefeitura de São Luís em 2020.
- Ele quer repetir, no Maranhão, o feito de ACM Neto na Bahia -, diz O Antagonista. ACM Neto é prefeito da cidade de Salvador.

Articulação
Adriano tem se posicionado entre os pré-candidatos que têm o interesse na sucessão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT).
Ele tem buscado discutir as prioridades do município – nos mais diversos setores -, e tem ouvido a população sobre os problemas que mais atingem o cotidiano do cidadão.
É o caminho mais correto a seguir no momento, uma vez que faltam mais de 12 meses para o pleito.

Promete
As atividades parlamentares também serão retomadas, no início de agosto, na Assembleia Legislativa do Maranhão.
E é provável que haja intensa discussão na tribuna, entre governistas e oposicionistas, a respeito da intenção já externada pelo governador Flávio Dino de disputar a Presidência da República em 2022.
Dino confirmou o interesse à Revista Veja, na semana passada, apesar de ter recuado em maio, quando questionado sobre o tema.

E o Maranhão?
Na esteira das discussões sobre uma pré-candidatura antecipada de Dino ao Governo Federal, está o segundo mandato do comunista nos Leões.
Flávio Dino enfrenta sérios problemas, com a queda de indicadores sociais e econômicos desde o exercício do primeiro mandato.
Dentre os problemas estão: queda brusca do PIB; aumento da extrema pobreza; aumento do desemprego; aumento de impostos e o sucateamento das unidades de saúde.

Na Câmara
Já no Parlamento Municipal, a discussão deve se concentrar na elaboração do Plano Diretor de São Luís.
A peça tramita em comissões técnicas da Câmara, que devem ainda, realizar audiências públicas para tratar do tema.
Somente depois disso é que a peça será submetida ao Plenário.

DE OLHO
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Confrontou?
O senador Roberto Rocha (PSDB) confrontou o governador Flávio Dino (PCdoB) ao tratar do projeto da Zona de Exportação do Maranhão.
- O presidente Bolsonaro está decidido a implantar a ZEMA. Juntamente com a Base de Alcântara, a ZEMA representará a redenção do Maranhão. Eu pergunto: Flávio Dino é a favor?
O comunista ainda não se posicionou sobre o tema.

E MAIS

• O governador Flávio Dino concedeu entrevista à Globo News e falou da situação econômica do país.

• Na semana passada, quando abordou o tema em rede social, foi enquadrado por Adriano Sarney, que apontou a crise na Previdência estadual, a queda do PIB e o aumento de desemprego no estado.

• O prefeito Edivaldo Holanda tem sido mais presente em artigos, publicados semanalmente pela comunicação institucional do Executivo. Nas ruas, o cidadão pergunta: onde está o prefeito?

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