Petróleo e gás

Três novos poços deverão ser perfurados na Bacia do Parnaíba em 2020

Para o ano que vem, estão previstas perfurações em 250 poços de desenvolvimento em todo o país; os compromissos de perfuração de poços exploratórios serão apresentados pelas petroleiras à ANP no próximo dia 30 de outubro

Atualizada em 11/10/2022 às 12h24
Sonda utilizada pela operadora privada Eneva em um dos poços exploratórios na Bacia do Parnaíba
Sonda utilizada pela operadora privada Eneva em um dos poços exploratórios na Bacia do Parnaíba

De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis (ANP) 250 poços de desenvolvimento serão perfurados em 2020 no país, sendo três na Bacia do Parnaíba, no Maranhão, onde há grandes reservas de gás natural em exploração. No Brasil ao todo, são 303 campos produtores e 323 blocos exploratórios contratados a 47 grupos nacionais e 50 estrangeiros. Os compromissos de perfuração de poços exploratórios para o próximo ano serão apresentados pelas petroleiras à ANP no próximo dia 30 de outubro.

A Petrobras opera quase a metade dos campos em etapa de desenvolvimento no país até o momento. Os campos mais evidentes dos 84 atualmente, são as bacias de Santos (22), Recôncavo (17), Potiguar (11), Campos (8) e Espírito Santo (5). Em 2020, a estatal deve perfurar 65 poços somente na Bacia de Santos.

Conforme as informações da ANP, também estão previstas para 2020 perfurações nas bacias de Potiguar (53), de Sergipe (46), de Campos (41), do Espírito Santo (29), do Recôncavo (13) e de Alagoas (3).

No primeiro semestre deste ano diminuiu 20% em relação ao mesmo período do ano passado o número de novas perfurações (exploratórias e de desenvolvimento), totalizando 79 poços ante 103 em 2018. Em comparação aos seis meses anteriores, foram reduzidos 10%

Foram perfurados 52 poços em terra e 27 no mar entre janeiro e junho deste ano. A Bacia Potiguar respondeu por 21,5% do total (17 poços), acompanhada pelas bacias de Sergipe (14 poços), Santos (13), Campos (12), Espírito Santo (10), Parnaíba (7), Recôncavo (quatro), Solimões (1) e Alagoas (1).

Somente a Bacia de Sergipe teve poços offshore com perfuração iniciada em 2019, além de Campos e Santos. Os poços perfurados na Bacia de Sergipe, ambos são do bloco BM-SEAL-4 (3-BRSA-1367-SES e 3-BRSA-1368-SES) da Petrobras, com a sonda Petrobras 10.000, operada pela Transocean.

Neste ano, as petroleiras Equinor (três poços em Campos e dois em Santos), Shell (dois em Campos e um em Santos), Enauta (dois em Santos) e Total (um em Santos) começaram a perfurar na costa brasileira.

Poços onshore

A Petrobras, por sua vez, deu início à perfuração de poços onshore, sendo16 na Bacia Potiguar, 12 em Sergipe, nove no Espírito Santo, dois no Recôncavo e um em Alagoas. Além da estatal, a Eneva, com sete poços no Parnaíba, a BMG (1 no Espírito Santo), Imetame e Maha Energy (1 no Recôncavo em cada caso), Phoenix (1 na Potiguar) e Rosneft (1 no Solimões).

Segundo a ANP, os compromissos das operadoras associados aos contratos de E&P preveem a perfuração de pouco mais de 30 poços exploratórios e cerca de 150 de desenvolvimento em 2019.

Entre julho e dezembro deste ano, 28 blocos terão seu primeiro período exploratório chegando ao fim, com destaque para a Shell (nove em Barreirinhas) e Eneva (sete no Parnaíba), enquanto o REC-T-163, da Imetame, terá seu segundo exploratório expirando. No mesmo período estão previstos para terminar os planos de avaliação da descoberta do BT-PN-1 e BT-PN-4, da Eneva, na Bacia do Paranaíba.

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