LIMA - A recente atividade do vulcão Ubinas, que fez o governo do Peru decretar estado de emergência em sete distritos no sul do país, obrigou que 29,7 mil pessoas deixassem suas casas desde a última quinta-feira (18).
As cinzas cobriram 617 escolas e 20 unidades de saúde nas regiões de Moquegua, Arequipa, Tacna e Puno, de acordo com um relatório divulgado neste domingo pelo Centro de Operações de Emergência Nacional (Coen) do Peru.
O maior número de desabrigados está em Puno, que faz fronteira com a Bolívia, onde 19 mil pessoas deixaram suas casas. Em Moquegua foram outras 9,2 mil, segundo o Coen.
O governo do Peru decretou estado de emergência em sete distritos para acelerar operações para retirar a população da região mais próxima ao vulcão e distribuir ajuda aos afetados.
Atividade se intensificou desde o dia 18
A atividade do vulcão cresceu em intensidade desde a última quinta-feira, quando o Ubinas chegou a expelir uma coluna de fumaça de cinco quilômetros de altura. O vento dispersou as cinzas, que chegaram até a cidades da Bolívia.
A erupção é considerada como moderada, de acordo com Jersy Mariño, especialista do Instituto Geológico de Mineração e Metalurgia (Ingemmet). Segundo ele, o Ubinas é um considerado um vulcão bastante ativo e é comum que registre atividade a cada cinco ou seis anos.
Por esse motivo, Mariño recomendou que o governo evacue os principais povoados que estão no vale do Ubinas, um dos oito vulcões que estão no sul do Peru.
Sem restrições
No domingo (21), a Força Aérea Brasileira (FAB) informou que não há restrições de voos no Brasil por causa das cinzas vulcânicas. No sábado (20), o órgão chegou a afirmar que parte dos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo poderia ser afetada pelas cinzas.
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