Artigo

O imortal Aluísio Azevedo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h24

Há poucos dias, ouvi, com muita atenção e respeito, algumas pessoas, inclusive também imortais, conversando muito e fazendo comentários, como excelentes lições, sobre Aluísio Azevedo.

Eu, desde criança, tive e tenho, até hoje, admiração e respeito às pessoas, que também desde crianças, fizeram de tudo na vida para crescer fundamentadas na inteligência e na cultura e somente fazendo o bem e o melhor em suas próprias vidas.

É muito importante o conhecimento histórico de algumas pessoas que sabem e souberam vencer todos os obstáculos através dos seus trabalhos e estudos permanentes.

Desse modo, essas pessoas, estão, hoje, num palco histórico da literatura em geral, das artes e das ciências. Assim sendo, eis, portanto, um exemplo para muitas gerações a produção literária de Aluísio Azevedo, que nasceu em São Luís, Capital do Maranhão, a 14 de abril de 1857. Ele faleceu, porém, em Buenos Aires, na manhã de 21 de janeiro de 1913.

Já em 1919, graças ao trabalho de Coelho Neto, os restos mortais de Aluísio Azevedo foram transferidos para o Rio de Janeiro e, a seguir, para a cidade São Luís, onde tiveram sepultura a 28 de outubro do ano acima mencionado. Assim, Aluísio Azevedo obteve o retorno do seu corpo e de sua alma, espírito, para a sua querida e linda cidade, onde nasceu e que assim é o seu eterno berço.

Aluísio Azevedo escreveu muitos livros, com muitos contos e também com muitos romances. Conseguiu, assim, a imortalidade. Ele foi membro efetivo da Academia Brasileira de Letras, onde fundou a Cadeira nº 4, da qual é patrono Basílio da Gama.

É reconhecido como um dos melhores escritores. Ele escreveu os romances: Uma Lágrima de Mulher; O Mulato; Memórias de Um Condenado; Mistérios da Tijuca; Casa de Pensão; Filomena Borges; O Homem; O Coruja; O Cortiço; A Medalha de Alzira; Livro de Uma Sogra. Ele também escreveu contos em livros, assim denominados: Demônios; Pegadas. Ele também produziu ainda peças diversas para teatro, com ajuda de Arthur Azevedo, Olavo Bilac e Emílio Rouède.

Após a morte, muitas outras obras de Aluísio Azevedo foram publicadas no Rio de Janeiro, que é, sem dúvida, uma das cidades mais lindas do mundo.

Eu digo sempre: após a morte, o corpo vai ficar sepultado, porém, a alma fica mostrando sempre a sua grandeza, a força espiritual, recebendo sempre os aplausos pelo que fez em benefício da humanidade.

Diante de tudo isso, as crianças, os jovens e as jovens e até mesmo os adultos e as adultas merecem e devem conhecer a grandeza literária de Aluísio Azevedo, um exemplar Imortal.

Aluísio Azevedo é patrono da cadeira nº 2, cujo fundador é Domingos Barbosa, na Academia Maranhense de Letras, a qual teve como ocupante Fernando Viana, e, hoje, está ocupada pelo imortal Waldemiro Viana, merecidamente.

O tempo e os espaços físico e social nos conduzem às certezas de suas grandezas e de suas belezas.

Como conhecedor profundo dessa realidade mundial, Aluísio Azevedo se fez um excelente Imortal, assim merece ser, hoje, mais conhecido e aplaudido no mundo inteiro.

José Carlos Sousa Silva

Advogado, jornalista e professor universitário, membro da Academia Maranhense de Letras

E-mail: jcss@elo.com.br

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