Empreitada criminosa

Assaltante morre em confronto com a polícia na Ponta d'Areia

Wellison Cordeiro Oliveira havia assaltado uma casa no Araçagi e foi localizado na Ponta d''Areia e acabou durante o confronto com os policiais

Ismael Araújo

- Atualizada em 11/10/2022 às 12h24
Wellison Cordeiro Oliveira morreu ao trocar tiros com a polícia
Wellison Cordeiro Oliveira morreu ao trocar tiros com a polícia (Bandido)

SÃO LUÍS - O foragido Wellison Cordeiro Oliveira, o Nonô, de 18 anos, morreu na tarde de ontem no Socorrão I, no centro, após trocar tiros com policiais na Ponta d’Areia. A polícia informou que o criminoso havia instalado um clima de terror, em companhia de mais dois bandidos, no período da madrugada, a uma residência no Parque Araçagi. Sete pessoas foram ameaçadas de morte e amarradas.

O delegado Walter Wanderley, do 20º Distrito Policial, informou que Nonô e seus cúmplices, começaram a agir ainda durante o período da madrugada de ontem. Eles abordaram um casal que estava saído de sua residência, no Parque Araçagi. As vítimas tiveram arma de fogo apontada em direção a sua cabeça e desceram do seu veículo Mobi branco, e foram obrigadas a entregar a chave de casa aos bandidos.

Os assaltantes invadiram a casa do casal e fizeram um arrastão. Eles renderam e amarraram os outros cinco moradores, que foram abordados quando estavam dormindo. Uma das vítimas ficou a todo instante com uma arma de fogo apontada em direção a sua cabeça e chegou a desmaiar. Os criminosos procuraram por dinheiro e joias.

O delegado informou, também, que os bandidos fugiram levando o veículo da vítima, mas horas após, o carro foi localizado no Jardim Eldorado, área do Turu. A polícia passou a realizar rondas na cidade e no começo da tarde, localizou Nonô em uma quitinete, na Ponta d’Areia.

O criminoso recebeu a polícia a tiros. Houve confronto e um dos tiros atingiu o criminoso e foi levado para o Socorrão I, onde morreu. O corpo dele foi removido para o Instituto Médico Legal (IML), no Bacanga, para ser autopsiado.

Ainda de acordo com o delegado, Nonô era acusado de homicídio, roubo e furto qualificado. Somente no ano passado, ele teria assassinado um vigilante de uma empresa de construção civil, na área do Turu, além de uma tentativa de homicídio, que teve como vítima um criminoso identificado como Pé de Foice. “Nonô tinha várias passagens pela polícia e desde quando era menor de idade era suspeito de realizar atos criminosos na Ilha”, afirmou o delegado.

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