Declaração

Presidente do TJ-MA diz que Reforma da Previdência prejudica magistrados

Para o Tribunal de Justiça "não se pode admitir ajustes desproporcionais, com uma regra "draconiana"

Divulgação / TJ-MA

Atualizada em 11/10/2022 às 12h24
Presidente da Corte, desembargador Joaquim Figueiredo.
Presidente da Corte, desembargador Joaquim Figueiredo. (Foto: divulgação)

SÃO LUÍS - O Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA) lançou nota afirmando que é injusta e inadmissível a tentativa de demolição dos direitos conferidos aos magistrados, garantidos na Constituição Federal, no relatório aprovado na Comissão Especial da Câmara Federal, que trata da Proposta de Emenda Constitucional n. 6/2019 (Reforma da Previdência).

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“A proposta de Reforma da Previdência, aprovada pela Comissão Especial da Câmara dos Deputados, parte de premissas equivocadas e cria riscos iminentes e discriminação odiosa em relação à magistratura, com dispositivos sem qualquer fundamento válido, numa injusta e inadmissível tentativa de demolição dos direitos conferidos aos magistrados, garantidos na Constituição Federal”, afirma o TJ-MA na nota assinada pelo presidente da Corte, desembargador Joaquim Figueiredo.

Para o Tribunal de Justiça “não se pode admitir ajustes desproporcionais, com uma regra ”draconiana”, impondo sacrifício desmedido àqueles que integram a magistratura maranhense e brasileira.

A Corte de Justiça maranhense conclama ainda que sejam sanadas as graves falhas do texto aprovado na Comissão Especial da Câmara dos Deputados, em razão da quebra da simetria federativa.

Na nota, o TJ-MA reiterou apoio integral e irrestrito à AMMA que, em carta aberta à bancada maranhense no Congresso, pediu que a mesma atue no sentido de melhor apreciar o relatório aprovado, analisando a possibilidade de insistir em destaques necessários para propiciar a continuidade do trabalho profícuo e intenso do Poder Judiciário em prol da sociedade maranhense.

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