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Eneva assina financiamento de R$ 842,5 milhões para nova usina no Maranhão

O empreendimento será desenvolvido no Complexo Parnaíba, na região do Médio Mearim, onde a Eneva opera 4 usinas. A de Parnaíba V trata-se de um projeto de eficiência energética

Atualizada em 11/10/2022 às 12h24
A de Parnaíba V trata-se de um projeto de eficiência energética, que vai permitir a geração de 385 MW adicionais de energia
A de Parnaíba V trata-se de um projeto de eficiência energética, que vai permitir a geração de 385 MW adicionais de energia

A Eneva assinou na última sexta-feira (28) contrato com o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) para investir R$ 842,5 milhões na construção da usina de Parnaíba V, no Maranhão. Com isso, a companhia conclui 100% dos financiamentos para a execução do empreendimento. Ao todo, serão injetados R$ 1,3 bilhão no projeto, trazendo empregos e renda no Estado. A previsão é que as obras comecem na segunda quinzena deste mês.

"A entrada do BNB em um projeto dessa magnitude comprova a credibilidade e idoneidade da Eneva no mercado. Estamos muito animados com essa nova fase e temos certeza que traremos ainda mais desenvolvimento para o Maranhão", afirmou Pedro Zinner, CEO da companhia.

O empreendimento será desenvolvido no Complexo Parnaíba, na região do Médio Mearim, onde a Eneva opera 4 usinas. A de Parnaíba V trata-se de um projeto de eficiência energética, que vai permitir a geração de 385 MW adicionais de energia sem consumir nenhuma molécula de gás a mais.

O complexo é responsável por abastecer os municípios localizados ao redor da operação, como Santo Antônio dos Lopes, Lima Campos, Trizidela do Vale, Capinzal do Norte, Bernardo do Mearim e Santa Filomena do Maranhão, bem como o equivalente a 60% do consumo de energia de São Luís, a partir de sua usina movida a carvão mineral, no Porto do Itaqui.

Além de contribuir para a segurança energética do Estado e para um preço de energia mais barato, a Eneva traz desenvolvimento para os municípios onde atua. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB de Santo Antônio dos Lopes - onde fica o Complexo Parnaíba - cresceu 1.109% de 2012 para 2013, e o de Lima Campos, 298% de 2010 a 2015.

O início das operações da Eneva na região também teve um impacto positivo no mercado de trabalho local. Em Santo Antônio dos Lopes, o salário médio mensal cresceu 263% de 2010 a 2014. Além disso, a presença da companhia no estado atrai cursos e faculdades voltadas para o setor, aumentando a geração de empregos com mão de obra local e o desenvolvimento de fornecedores.

A Eneva é a única empresa a produzir gás no Maranhão, e já transferiu mais de R$ 400 milhões em royalties e participações governamentais, regulamentadas por lei federal. A operação integrada na região do Médio Mearim – ou seja, a produção de gás associada a geração de energia – foi o que permitiu que o Estado se tornasse produtor de gás natural.

RODADA DE NEGÓCIOS

No mês passado, a Eneva, em parceria com a Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Energia (SEINC) do Maranhão, organizou uma Rodada de Negócios para dar oportunidade a fornecedores maranhenses de participarem das obras da usina de Parnaíba V. O objetivo do evento foi apresentar o projeto e, com isso, mostrar o compromisso da companhia com a mão de obra local.

Ao todo, participaram 43 micro e pequenas empresas, em uma rodada que foi considerado um sucesso na avaliação da SEINC e da Techint – empresa contratada pela Eneva para conduzir as obras e responsável pela contratação dos fornecedores.

SOBRE A ENEVA

A Eneva é uma empresa integrada de energia, que une a atividade de produção de gás natural em terra à geração de energia elétrica. Sua atuação é centrada nos estados no Norte e Nordeste do país, e contribui para o aumento da segurança energética da região e para a modicidade tarifária. A companhia é a maior operadora privada de gás natural do Brasil, responsável por 40% da capacidade de geração térmica da Região Norte e 11% geração a gás no país. A empresa tem um modelo de negócio único, que utiliza a infraestrutura já existente das linhas de transmissão como forma de escoar a energia, reduzindo a necessidade de investir em gasodutos, e deixando a energia mais competitiva. Desta forma, hoje a energia ofertada pela empresa é a mais barata de todo o subsistema Norte.

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