Série

Conheça "Aruanas", novo original Globoplay

Thriller ambiental estará disponível para assinantes no dia 2; saiba mais sobre a trama e veja fotos da produção

Atualizada em 11/10/2022 às 12h24
"Aruanas" vai alertar para a crise ambiental mundial e valorizar e proteger o trabalho de ativistas
"Aruanas" vai alertar para a crise ambiental mundial e valorizar e proteger o trabalho de ativistas (Aruanas)

São Paulo- Há 3 anos, o Brasil ocupa o primeiro lugar de um ranking mundial, que não foi comemorado. Ser o país que mais mata ativistas no mundo – só em 2017, foram 57 mortos, 80% deles de defensores da natureza – definitivamente não é motivo de orgulho.
Ao invés de exterminar, por que não protegemos e nos unimos a quem trabalha pela continuidade da vida no planeta?
A pergunta quem faz é ‘Aruanas’, série original Globoplay, produzida pela Globo e pela Maria Farinha Filmes. Escrito por Estela Renner e Marcos Nisti, o thriller ambiental tem um propósito claro: alertar para a crise ambiental mundial e valorizar e proteger o trabalho de ativistas. Com direção artística de Carlos Manga Jr e direção geral de Estela Renner, ‘Aruanas’ vai além do suspense e da ação ao ressaltar o debate sobre a preservação da biodiversidade e, consequentemente, da vida. A série em 10 episódios, cujo roteiro foi escrito com Pedro de Barros, tem ainda parceria técnica do Greenpeace e o apoio de cerca de 28 ONGs de atuação internacional e será lançada simultaneamente no Brasil e no exterior. No Globoplay, 'Aruanas' estreia hoje e inspira o ‘REP - repercutindo histórias’, uma plataforma da Globo dedicada a espalhar depoimentos inspiradores sobre temas socialmente relevantes nas redes sociais. Os vídeos de 6 ativistas da vida real também estarão disponíveis a partir de hoje

Nessa história, três guardiãs e sentinelas da natureza como Aruana, o nome de origem indígena da ONG que fundaram juntas, só querem defender o meio ambiente. No time majoritariamente feminino, também há espaço para a estagiária, com olhos leigos e disposição para aprender a lutar por seus ideais; e para os dramas pessoais de cada uma delas, como relacionamento abusivo, adultério, traição de amizade e briga judicial por guarda de filho.

A trama se passa na fictícia Cari, cidade do interior do Amazonas, de realidade dura e onde fatos estranhos acontecem: um pedido de socorro em tom de denúncia anônima, pessoas adoecendo de forma misteriosa, assassinatos e ameaças aos povos indígenas. As ativistas, cada uma em sua trilha investigativa, criam um mosaico de evidências que leva a um grande esquema de crimes ambientais envolvendo garimpos ilegais e uma renomada mineradora nacional.

As Aruanas
Uma ação ativista, para obter sucesso, precisa estar pautada em três pilares: análise técnica e de riscos aliada a processos jurídicos; clara comunicação interna entre militantes e externa para que a informação chegue à sociedade; e alinhamento e organização da ação propriamente dita, com estratégia e cálculo de movimentos para a batalha. Sem conhecimento prévio algum dessas informações, sem saber que estavam verdadeiramente militando pela primeira vez, as amigas de infância Natalie (Débora Falabella), Luiza (Leandra Leal) e Verônica (Taís Araujo) lutam, aos 13 anos, pela preservação de uma praça da cidade de São Paulo. Depois de muitos dias embaixo de chuva e sol, as jovens recebem a notícia de que venceram a briga. A partir de então, elas têm certeza que a luta pelo meio ambiente está só começando

Os anos se passam e a veia ativista se fortalece dentro de cada uma dessas mulheres. Elas crescem feitas do mesmo material, o alheio lhes concerne. São inquietas, passionais, feridas. Viraram guerreiras

Luiza (Leandra Leal) é intempestiva e arisca, a típica ativista que está na linha de frente, usando corpo e impulsividade como seus maiores aliados. Ela representa a ação propriamente dita no ativismo, ainda que suas atitudes muitas vezes a coloquem em risco, aproximando-a da mais dura realidade destes defensores no Brasil: a morte. Além da militância, Luiza se aventura pelos desafios da maternidade. Mãe de Yan (Pedro Guilherme), fruto de uma antiga relação com Gilberto (Samuel Assis), sua presença na educação e na rotina da criança estão sempre em questão. Uma disputa judicial pela guarda do menino a deixará sem saber se seguir na briga pelo meio ambiente ou não.

Já Natalie (Débora Falabella) traz todo o poder da comunicação para dentro da ONG. Jornalista e renomada apresentadora da TV Núcleo, por diversas vezes une a profissão com a causa como forma de alertar o público sobre os perigos corridos pelo meio ambiente. É comum vê-la bater de frente com o chefe Sheik (Bruno Padilha) por conta das denúncias feitas em seu programa e os interesses comerciais da emissora. Conhecida do público nacional, é por ela que chegam as acusações anônimas, pelas quais, geralmente, as ativistas iniciam suas investigações. Muito intensa, a jornalista carrega consigo o drama de perder um filho em uma gestação avançada. Toda a garra que aplica na profissão, tanto na TV quanto na ONG, não é capaz de usar dentro de casa, onde vive um relacionamento fracassado com Amir (Rômulo Braga).

Transitando entre Brasília, São Paulo e Amazonas, Verônica (Taís Araujo) pratica o chamado advocacy: ela advoga por um propósito social e não para um interesse de mercado. A mais racional das três ativistas é extremamente planejada, estratégica e séria. Por muitas vezes, perde a cabeça com Luiza, principalmente por agir por conta própria, arriscando não somente a própria vida, como também a causa da ONG. Mulher de origem humilde, Verônica batalhou muito para ter o reconhecimento no meio jurídico e, por conta do profissionalismo, conta com diversos contatos no Planalto Central para questões ambientais. Tamanha seriedade e controle não são aplicados na vida pessoal, já que vive um romance proibido com Amir (Rômulo Braga), marido da melhor amiga Natalie (Débora Falabella). Como um espelho reverso do que se vê em ações ativistas, Verônica não consegue se afastar do amante, cedendo aos encantos do amor, e lida com essa mentira que a corrói por dentro, cheia de remorso e ambiguidade.

E ainda há Clara (Thainá Duarte), uma jovem cheia de sonhos, que chega à Aruana sem ter ideia por onde começar e sobre como funciona a rotina de uma instituição ativista. Depois de fugir da sua cidade natal, no interior de São Paulo, onde vivia um relacionamento abusivo com Ramiro (Rafael Primot), ela é acolhida na ONG por André (Vitor Thiré) e Natalie, e desafiada a correr atrás se quiser participar das principais ações. São os olhos de Clara que revelam como aprender e entender o processo de funcionamento de uma ONG e como são pensadas as ações dos defensores do meio ambiente. Estagiária, durante sua jornada ela sai de um lugar de submissão feminina e desenvolve uma força que sempre teve, mas antes não podia mostrar.

Também fazem parte da Aruana os ativistas André (Vitor Thiré), responsável pela comunicação e relações públicas da ONG, e que acompanha as amigas nas ações; Falcão (Bruno Goya), o diretor de logística que cuida do planejamento das ações para dar suporte às militantes; e PontoCom (Ravel Andrade), o braço tecnológico da instituição, que tem papel essencial para desvendar todas as informações online e off-line.

Durante a investigação na Amazônia, as ativistas ganham o apoio de Gregory (Gustavo Vaz), antropólogo que estuda as questões indígenas e entra nessa investigação de cabeça ao conhecer Natalie, com quem também tem um caso romântico.

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