Quebra de monopólio

Preço do botijão de gás pode cair até 50%, afirma Guedes

Ministro disse que abertura de mercado do setor vai baratear custo do produto; atualmente, a Petrobrás detém o controle tanto da produção como da distribuição do gás no país; a abertura para novas empresas não havia sido concretizada até o momento

Atualizada em 11/10/2022 às 12h24
O preço do botijão de gás deverá cair com a abertura do mercado do setor no país
O preço do botijão de gás deverá cair com a abertura do mercado do setor no país (Divulgação)

BRASÍLIA - O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou ontem,27, que o preço do botijão de gás pode cair até 50% com a abertura do mercado do setor no país, por causa da maior competição entre empresas. Na última segunda-feira,24,, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou resolução com diretrizes para dar início à abertura do mercado de gás no Brasil.

Atualmente, a Petrobrás detém o controle tanto da produção como da distribuição do gás no país. Apesar deste monopólio estatal já ter sido quebrado na legislação em 1997, a abertura para novas empresas não havia sido concretizada até agora.

"Estamos dando um choque da energia barata, quebrando um duplo monopólio, tanto na extração e refino quanto na distribuição do gás. Vamos reindustrializar o país em cima de energia barata. Essa maior competição em petróleo e gás, aceleração do ritmo de extração desses recursos naturais vão acabar chegando no botijão de gás da família, diminuindo em 30%, 40%, até 50% o custo do gás lá no final da linha", disse Guedes após se reunir com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre.

O ministro também comentou sobre outras iniciativas em curso para abertura da economia. "Tem uma agenda grande pela frente, estamos abrindo a economia. Estamos a semanas, possivelmente, de fechar um acordo que está há duas décadas parado, que é o acordo [do Mercosul] com a União Europeia. Estamos recomendados para entrar na OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico]. Vamos fazer a simplificação e redução dos impostos", disse.

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