O ex-presidente José Sarney recebeu, ontem, o governador Flávio Dino para uma conversa. Amistosamente, eles trataram sobre diferentes assuntos, entre os quais a importância de preservar e valorizar o título de São Luís como Patrimônio da Humanidade.
O encontro, a pedido do governador, aconteceu na casa do ex-presidente, em Brasília, e durou cerca de uma hora e meia. Estavam lá o secretário de meio ambiente do Distrito Federal, Sarney Filho, e o deputado Orlando Silva, membro do PCdoB e da direção nacional da legenda.
Apesar de terem companhia, Sarney e Dino preferiram conversar reservadamente. A capital maranhense foi um dos assuntos principais, mas a realidade do Maranhão e do Brasil também foi debatida entre o ex-presidente e o governador do estado.
Apesar de os detalhes da conversa não terem sido divulgados, fica claro que a maturidade política e a preocupação com a democracia - arduamente defendida por Sarney ao longo de sua história política - deu o tom certo ao encontro.
Vitória da democracia.

Movimentações
A notícia da visita de Flávio Dino ao ex-presidente José Sarney movimentou o cenário político no fim da tarde de ontem.
Especulações foram iniciadas, grande parte delas sem nenhum fundo de verdade.
O fato é que este encontro ainda vai gerar conversas e mais conversas de bastidores.

Previsões ruins
Para quem acreditava que o presidente da Caema, Carlos Rogério, ensaiaria alguma desculpa para maquiar a situação do abastecimento de água em São Luís, não foi o que aconteceu.
O gestor deu previsões nada animadoras para os habitantes da capital: os problemas no sistema Italuís existem e não há planejamento para que haja melhorias substanciais que evitem a falta d’água.
E os problemas continuarão, porque a Caema não tem capacidade de investimento para corrigir os constantes rompimentos no Italuís.

Inchaço
Os deputados estaduais ficaram sem saber o que cobrar do gestor. O que dizer, afinal, a Carlos Rogério se ele admitiu que não há soluções reais para o problema?
A cobrança ao presidente da Caema veio da oposição, que, ao saber da situação financeira da empresa, questionou o motivo da quantidade de funcionários comissionados. São mais de 100 e antes de 2015 eram apenas 20.
A crise impede que terminem os transtornos da população. Já para cargos em comissão, as contas estão no eixo.

Plano Diretor
O prefeito Edivaldo Júnior (PDT) entregou ao presidente da Câmara Municipal de São Luís, Osmar Filho (PDT), a proposta do novo Plano Diretor da cidade.
A tramitação do documento ocorrerá após a criação de um cronograma de trabalho que inclui realização de audiências públicas e pareceres técnicos.
Antes de ser enviado à Câmara, o Plano Diretor passou por 40 reuniões técnicas e nove audiências públicas em bairros da capital.

Oposição
Com a entrega do texto do novo Plano Diretor, a oposição ao prefeito Edivaldo Júnior na Câmara já se organiza para detalhar o documento.
Antes do envio do texto, os vereadores reclamavam da demora da chegada do Plano na Câmara. E ainda faziam previsões de pontos do documento como a redução da área rural em 40%.
A estratégia da oposição agora em tentar criar a Frente Parlamentar em Defesa do Plano Diretor, para que a proposta seja acompanhada ponto a ponto.

Obstrução
O deputado federal Hildo Rocha (MDB) demonstrou preocupação quanto ao movimento articulado para obstruir a leitura do relatório de sua autoria que trata do Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST). Segundo o parlamentar, o assunto ficou para nova discussão na semana que vem. “Mas acho que será novamente obstruído”, disse.
O parlamentar disse ainda que fará o possível para que o tema seja apreciado o quanto antes.

DE OLHO

R$ 22 milhões é o valor do deficit mensal da Caema. Além disso, há um gasto de R$ 9 milhões por mês com energia elétrica.

E MAIS

• Ao contrário de Hildo Rocha, que demonstra preocupação quanto às chances de aprovação do AST na Casa, o deputado federal Pedro Lucas Fernandes (PTB) disse que o assunto será resolvido.

• O jornalista Marco Aurélio D’Eça confirmou que vai se filiar ao Cidadania (antigo PPS). A filiação acontecerá no próximo dia 13 de julho.

• O secretário estadual de Segurança, Jefferson Portela, ainda não tem data definida para prestar depoimento na Câmara dos Deputados. Os delegados Tiago Bardal e Ney Anderson serão ouvidos na terça-feira, 2.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.