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Por que só aqui nascem grandes babaçuais?

Atualizada em 11/10/2022 às 12h24

Esta semana li “Alcântara e o babaçu”, do ex-presidente Sarney. Disse ele que “o Criador não nos dera minérios nem terras boas”. Afirmou que as chances de salvar o Maranhão não vingaram com o algodão, o açúcar, o babaçu, o porto do Itaqui, o minério dos Carajás e a refinaria. “Agora só nos resta Alcântara”, acrescentou.

Sobre o acordo da base, o autor sugeriu que “temos que agarrá-la com todas as mãos e forças, e nos unir para fazer de Alcântara o grande polo tecnológico e espacial”. Depois, registrando que ainda tem forças para sonhar, disse que “Alcântara não pode ser o fracasso da refinaria ou do velho babaçu”.

De logo, independente de gostar ou não do ex-presidente, não creio que haja algum maranhense capaz de afirmar que ele, como homem público, não tenha lutado, “com todas as mãos e forças”, pelo nosso Estado.

Certamente a cessão da base é excelente para nós. Mas, desculpe presidente, o “velho babaçu” não fracassou. O insucesso dele deve-se à ciência que não o viu com outras lentes. Veja-se que a natureza não produz lixo e nela não há sobras, além de que até o petróleo tem registro histórico de que nunca teria utilidade.

Bom, até tinha um escrito em gestação, justo sobre como inserir o babaçu no contexto das ideias de Roberto Rocha. Nosso senador, também defendendo o aluguel da base, disse que ele cria “oportunidade única de mudarmos o destino de nossa terra”.

Estudo o babaçu, associando-o a energias não físicas, há décadas. Hoje, amparado em conclusões próprias, posso afirmar que componentes do seu fruto, alterados quanticamente, terão papel importante na solução dos graves problemas da saúde e alimentação da humanidade.

Nada sobrenatural. Submetidas as partes do coco babaçu a certas condições, vieram à luz a capacidade de elas captarem, armazenarem e transferirem energias não físicas - as integrantes do suposto vazio. Depois, coloquei em cápsula de mesocarpo, as energias da melhor refeição.

Nada mágico. Às vezes penso que nem a ciência crê na equação E = mc² de Einstein. Veja-se: se matéria é uma forma de organização da energia e se elas são intercambiáveis, que diferença há entre a matéria alcançada num prato de feijão e arroz e só as energias deles, organizadas de outro modo?

Muitos ingeriram as cápsulas, substituindo até três refeições/dia. Claro, a prática requer tempo para o hábito. Afinal, quem tem 50 anos, passou 50 anos saciando a fome com 300/400 gramas e a cápsula pesa só meio grama. Mais: além de alimentar e energizar, surpreendem os benefícios para a saúde.

Não há animal mais difícil de nutrir que o homem. Então, pode-se imaginar mesocarpo alimentando frangos, suínos, etc. Mais: se é possível retirar do vazio as energias para o melhor alimento, por que não fazê-lo para remédios?

Por incapacidade da ciência, já sugerem criação de gafanhotos e grilos para consumo humano. A indústria farmacêutica diz que “a maior longevidade da população e a incidência de doenças crônicas... exigem terapias que estão além da capacidade dos remédios alopáticos”.

Ora, reprimida é a demanda por alimentos e remédios eficazes. Assim, o mesocarpo será vendido em gramas. Para o óleo quanticamente enriquecido, já se testam usos cujo consumo tende a ser tão grande e nobre, que a unidade de medida para venda será o mililitro.

Por fim, que o Criador dê forças para o ex-presidente sonhar mais; dê vida para ver realizado seu sonho do polo tecnológico e dê meios para crer como o Criador pode ter nos dado terras boas. Afinal, POR QUE SÓ AQUI NASCEM GRANDES BABAÇUAIS?

J. B. Ribeiro

Adm. Empresas e empresário

E-mail: ribeiroj2@msn.com

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