SÃO LUÍS - Maranhenses são acusados de serem os “cabeças” de ações criminosas fora do Maranhão. Um dos criminosos é Ulisses Silva Martins, o Colt, de 21 anos, natural de São Luís, que segundo a polícia, no momento está custodiado no Presídio de Segurança Máxima em Mato Grosso do Sul. Mesmo assim, ele consegue determinar execuções, principalmente na região de Dourados. Há informações de que esse criminoso está envolvido, em pelo menos sete tribunais do crime somente neste ano.
A polícia do Mato Grosso do Sul informou que Ulisses Silva teria ordenado Alex Sander Mayer, de 29 anos, a executar Anderson dos Reis. O crime ocorreu na frente da mãe da vítima, noite do último dia 12, na cidade de Itaporã, a 300 Km de Campo Grande. Os policiais prenderam em flagrante Alex Sander e os outros envolvidos nesse assassinato, identificados como Harrison Albert Sabino Souza, o Negão, de 36 anos; Miguel Augusto Souza dos Santos, o XT, de 21 anos, e Caio César Cardoso Nunes, o Coringa, de 19 anos.
Ainda de acordo com a polícia, Alex Sander tem várias passagens pela Justiça. Inclusive, ele já foi preso em São Paulo pelo crime de tráfico de droga e quando voltou a Mato Grosso do Sul se tornou cumpridor das ordens dadas pela facção coordenada pelo maranhense Colt para praticar assassinatos.
Caçador de almas
A polícia do Mato Grosso do Sul denomina Ulisses Silva como um “Caçador de Almas”. Esse criminoso chegou a ser preso na capital do Maranhão em 7 de outubro de 2015. Ele estava em um coletivo, na Avenida dos Africanos, indo a um enterro de um adolescente de 17 anos, que havia sido morto em confronto com a polícia, na área do Coroadinho. Em poder de Colt, a polícia apreendeu armas de fogo e munições.
No dia 28 de janeiro do ano passado, Colt foi preso em companhia de faccionados no município de Dourados, em Mato Grosso do Sul. De acordo com a polícia, eles pretendiam executar um rival. Com o grupo, foram encontrados pistolas e revólveres municiados.
No mês de junho do ano passado, Colt estava preso na Penitenciária Estadual de Dourados, mas foi alvo da operação Echelon, do Ministério Público de São Paulo, e acabou transferido para o Presídio de Segurança Máxima da Capital. Para a polícia, ele, mesmo preso, consegue ordenar execuções aos “soldados” do crime.
Confronto
Já o também maranhense de Pirapemas, Robson dos Santos Sousa, de 22 anos, morreu na noite de quinta-feira, 13, ao trocar tiros com os policiais de Goiás, na cidade de Rio Verde. A polícia informou que o criminoso era suspeito de comandar o tráfico de droga nesse município. Ele era foragido do Maranhão, onde havia três ordens de prisão em aberto.
Na noite da última quinta-feira, ele, ao observar os policiais, tentou se evadir, invadindo residências do bairro Jardim América, atirando contra os militares. Houve confronto e o criminoso acabou alvejado e morto. O corpo dele foi removido para o hospital do município e somente na manhã desta sexta-feira, 14, foi liberado para os familiares.
Mais ações
Outro a ser preso foi Francisco Alves da Silva Filho, de 28 anos, natural de São Luís, no dia 13 de fevereiro deste ano nas imediações de um posto combustível na BR-343, em Campo Maior, no Piauí. Há informações de que ele, em companhia de outros criminosos, pretendia assaltar uma empresa, nessa cidade. No momento da abordagem policial, o criminoso conduzia um veículo Gol branco. Com o grupo foi encontrado armas e munições.
Também no Piauí, o soldado da Polícia Militar do Maranhão, Francisco Ribeiro dos Santos, é acusado de ter cometido pelo menos três assassinatos em Teresina. Uma das vítimas foi o cabo da polícia piauiense, Samuel de Sousa Borges, que foi morta a tiros na frente do filho, menor de idade, no dia 1º de fevereiro, nas proximidades de uma escola. A polícia informou que Francisco Ribeiro também é acusado de ter matado duas pessoas, no bairro Pedra Mole, no ano passado.
Saiba mais
Ainda ontem estava preso em uma unidade prisional na Tailândia, o maranhense da cidade de Olho d’Água das Cunhas, Paulo Henrique Pires do Nascimento, de 29 anos. Ele foi preso no dia 6 de setembro de 2017 por tráfico de droga, no aeroporto desse país. Paulo Henrique, que pegou a aeronave em São Paulo e ainda fez escala na Etiópia, é acusado de transportar 1,3 kg de cocaína. O acusado de tráfico de droga na Tailândia pode sofrer execução ou prisão perpétua.
Saiba Mais
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.