Literatura

Entre o real e o imaginário

"O Desprincesamento" é o primeiro livro da maranhense Juliana Duarte, uma jovem de 18 anos que estreia na literatura provocando uma reflexão sobre as fases da vida e o amadurecimento do ser humano

Atualizada em 11/10/2022 às 12h24
Juliana Duarte lançou obra
Juliana Duarte lançou obra (Juliana Duarte)

São Luís - Uma reflexão sobre o mundo real e o imaginário a partir de sua própria experiência. É o que propõe o livro “O Desprincesamento”, de autoria da estudante maranhense Juliana Duarte, uma jovem de 18 anos que acaba de estrear oficialmente no mundo da literatura. A obra já foi lançada e está disponível na Livraria Amei do São Luís Shopping (Jaracati). Em breve, será lançada no município de Raposa, cidade natal da escritora.

Com 135 páginas, “O Desprincesamento” é um neologismo que marca uma das características da autora: o gosto por palavras diferenciadas. Trata-se da história de Luísa, uma garota que vive no mundo dos sonhos e, por conta disso, depara-se com muitas decepções. Até que um dia, ela acaba acordando e indo de encontro ao mundo real, o que não é uma tarefa fácil. “Toda garota, quando criança, se espelha nas histórias e contos de fada que lhe contam. Isso é normal, é uma maneira de viajar e de ser criança. O problema é crescer e mesmo assim continuar acreditando neles”, escreve ela, na primeira parte do livro.

Segundo a autora, o livro não é apenas uma história, mas expõe, de maneira leve e agradável, o conflito entre dois mundos: o real e o imaginário. Além disso, permite uma reflexão sobre questões como evolução e amadurecimento. “O Desprincesamento nos faz refletir sobre coisas que parecem óbvias e clichês, mas que, na verdade, são só coisas que nunca foram pensadas profundamente”, diz Juliana Duarte, informando que o livro foi apresentado ao público no dia 1o de junho, na Livraria e Espaço Amei.

A história é escrita em primeira pessoa e Juliana Duarte criou uma personagem para contar a história, suscitando reflexões. “Quando achamos que estamos mudados, vamos descobrindo cada vez mais coisas que precisam ser colocadas para fora imediatamente. Como é possível se apaixonar por um ser que não existe?”, escreve na página 37.

Juliana Duarte escreve desde os 12 anos de idade e tem habilidade para falar sobre diversos assuntos, os quais destrincha nos mais variados gêneros literários, incluindo poesia, contos e poemas. Ela também gosta de escrever críticas sociais. A leitura é um exercício diário, tanto que ela já está providenciando a continuidade de sua obra de estreia. “Quero dar continuidade a essa experiência como escritora e, como escreve bastante, tenho muito conteúdo para apresentar”, garantiu.

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