SÃO LUÍS - Sobe para nove o número de homicídios em São Luís, apenas em junho. Durante a quinta-feira (13), duas mortes foram registradas na capital. Um monitor da Fundação da Criança e do Adolescente do Maranhão (Funac) identificado como Marcos Pablo Sousa Penha, de 31 anos, foi executado na manhã desta quinta-feira (13) no município de Paço do Lumiar, Região Metropolitana de São Luís.
Segundo a Polícia Militar, Marcos Pablo caminhava no sentido da Funac, na manhã desta quinta-feira (13), na companhia de outra pessoa, quando foi surpreendido por dois homens em uma motocicleta vermelha.
Foram pelo menos cinco disparos de arma de fogo contra a vítima, dois na região das pernas e três nas costas. O outro homem conseguiu fugir dos assassinos. Vale ressaltar que os homens já chegaram atirando na vítima, que não teve chances de defesa.
Marcos Pablo foi socorrido por populares e levado para o Hospital Socorrão II, mas não resistiu aos ferimentos e morreu enquanto recebia os primeiros atendimentos médicos. De acordo com a polícia, a arma utilizada foi uma pistola .40 (de uso restrito das forças de segurança).
Uma equipe do Grupo Especial de Atendimento ao Local de Crime da Superintendência Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) investiga se o crime tem relação direta com a atividade de Marcos Pablo como monitor da Funac. Até o fechamento dessa reportagem, nenhuma confirmação sobre a prisão de suspeitos foi informada.
Morte em Pedrinhas
Um detento foi morto dentro do Centro de Detenção Provisória (CDP), em Pedrinhas, na manhã de ontem (13). O homem foi encontrado morto no banheiro, com a barriga perfurada em diversas regiões por algum objeto cortante.
As informações preliminares afirmam que a vítima, identificada como Mário Cleuton Pereira Silva, de 22 anos, fazia parte do Comando Vermelho. Os agentes penitenciários teriam transferido ele para o CDP, onde os presos integrantes do Bonde dos 40 estão. O recomendado é que presos membros do Comando Vermelho sejam alojados na Unidade Penitenciária de Ressocialização de São Luís (UPRSL).
Vale ressaltar que até agora os envolvidos não foram identificados. O Estado questionou a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária sobre o caso, mas até o fechamento dessa reportagem nenhuma resposta foi recebida.
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