Morte

Morre jovem baleada em assalto em banco no Jaracati

Vítima foi atingida nas costas durante uma tentativa de assalto a um militar na agência do Banco do Brasil, no Jaracati; um dos bandidos está preso

Ismael Araújo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h24

SÃO LUÍS - A morte de Camila Ribeiro Sousa Cardoso, de 23 anos, vai ser investigada pela Polícia Civil como crime de latrocínio (Roubo seguido de morte). Ela foi baleada nas costas no último domingo quando estava em companhia do soldado da Polícia Militar Bernardo Gusmão Alves Júnior na agência do Banco do Brasil, no bairro Jaracati, quando ocorreu uma tentativa de assalto. Ela morreu na madrugada desta quarta-feira, 12, em um hospital particular da capital.

O caso foi registrado no plantão da Superintendência de Homicídio e Proteção a Pessoas (SHPP), mas foi encaminhado na segunda-feira, 10, para o 4º Distrito Policial, no Vinhais. O delegado Márcio Dominici disse ontem em entrevista a Rádio Mirante AM que esse crime pode ter sido praticado por um três criminoso, mas até o momento somente dois suspeitos foram identificados, Raphael Yuri Araújo Pereira, que está preso, e Caio Vinícius, foragido.

O delegado disse que o caso passa a ser investigado como latrocínio com a confirmação da morte da jovem. Ele informou, ainda, que na noite de domingo, 9, os criminosos primeiramente realizaram uma saidinha bancária nas proximidades do Bradesco, na Avenida dos Holandeses, no Calhau, e em seguida foram para o Banco do Brasil do Jaracati onde atacaram o policial miliar e a Camila Ribeiro.

Os assaltantes obrigaram o militar a realizar saques no caixa eletrônico, mas o policial teria tentado convencer os bandidos de que o seu limite havia excedido e diante esse fato acabou ameaçado de morte. Bernardo Gusmão reagiu e houve troca de tiros. Um dos assaltantes utilizou Camila Ribeiro como escudo e ela acabou atingida nas costas. O militar ficou ferido no joelho e um dos criminosos, Raphael Yuri foi baleado. A jovem foi levada para um hospital particular e o bandido para o Hospital Municipal Socorrão II, onde foi preso. Os outros assaltantes fugiram.

O delegado declarou que no momento está trabalhando para identificar o terceiro criminoso e que será solicitada a sua prisão ao Poder Judiciário. A pistola do assaltante e a arma do militar serão submetidas a exame de comparação balística, no Instituto de Criminalística (Icrim), no Bacanga, para identificar a bala que atingiu a jovem. “Os laudos dos exames periciais serão de suma importância para desvendar algumas lacunas desse crime”, disse Márcio Dominici.

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