Liberação

Marcha alerta para uso medicinal da maconha

Participantes da marcha percorreram ruas do centro de São Luís no sábado, 8, com cartazes pedindo a liberação da planta Canabis sativa

Atualizada em 11/10/2022 às 12h24
Pais e mães de crianças com deficiência participaram da marcha
Pais e mães de crianças com deficiência participaram da marcha (maconha)

São Luís -

Em pauta desde 2011 no Senado Federal e aguardando julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), a descriminalização da maconha ganhou voz nas ruas do centro de São Luís, na tarde de sábado. A Marcha da Maconha tem como proposta o uso recreativo e medicinal da erva. O evento também pediu o fim do preconceito.
A concentração aconteceu na Praça Deodoro. Depois, os participantes seguiram em caminhada pelas ruas. Segundo o organizador da Marcha da Maconha, Gleick Maia, está comprovado que, entre outras coisas, a maconha influencia muito menos pessoas nas favelas. “E ficou comprovado que nos lugares onde o estado tomou o controle da substância, a criminalidade relacionada ao tráfico de drogas diminuiu”, disse.

Óleo
Grupos de pais e mães de crianças com deficiência também participaram da marcha. Conforme Darly Machado, cujo filho tem autismo e epilepsia de difícil controle, o uso do óleo artesanal “canabidiol” tem sido eficaz no tratamento. “Uma planta bem usada tem resultados surpreendentes em um tratamento, como é o caso do meu filho. Nós encomendamos o óleo na Paraíba, sendo dois frascos por mês. Cada um custa R$ 500”, disse.
O evento fez parte da mobilização nacional em defensa da descriminalização da Canabis sativa e do seu emprego no tratamento de doenças. Os participantes levaram cartolina, tinta e pincéis para confecção de cartazes. A programação musical incluiu apresentações de Hugo Gugs, Nubia, Preto Nando, Beto Ehongue, Maré de Som, Zé Maria, Biodz, Paulinho Nó Cego, Tiago Maci e Ras Mauro, entre outros artistas e grupos.

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