Desaforamento

Ministério Público propõe desaforamento do júri de Nenzin

Promotor alega que repercussão da morte do ex-prefeito de Barra do Corda, Manoel Mariano, ocorrida em 2017 ainda é forte e pode influencia na decisão do júri

Ismael Araújo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h24

SÃO LUÍS - O Ministério Público solicitou ao Tribunal de Justiça que Manoel Mariano de Sousa Filho, Júnior do Nenzin, e o vaqueiro Luzivan Rodrigues da Conceição Nunes, o Luizão, não sejam julgados no Fórum da cidade de Barra do Corda. Eles são acusados da morte do ex-prefeito desse município, Manoel Mariano, ocorrido no dia 6 de dezembro de 2017, na zona rural de Barra do Corda.

O pedido do desaforamento foi feito no início desta semana pelo promotor da 2ª promotoria de Barra do Corda, Edilson Santana de Sousa. Na solicitação feita ao Tribunal de Justiça, ele alegou que a vítima era muito conhecida na região e a sua morte causou, na época, muita comoção. O promotor frisou, ainda, que o crime ocorreu já algum tempo, mas ainda existe o acirramento entre os grupos do pró e contra a participação Luizão, conhecido como Vaqueirinho no caso. E isso pode influenciar na decisão do júri.

Crime

O ex-prefeito da cidade de Barra do Corda, distante 440 km de São Luís, Manoel Mariano de Souza, o Nenzin, foi assassinado na manhã do dia 6 de dezembro do ano passado, enquanto trafegava pela BR-226 com destino a sua fazenda.

Segundo versão inicial apresentada por seu filho, Manoel Filho, que dirigia o carro, Nenzin teria pedido para que ele parasse já que pretendia fazer necessidades fisiológicas. Nesse momento o ex-prefeito teria sido abordado por dois homens que estariam em uma motocicleta, de marca e placa não identificadas. Um deles atirou no pescoço do ex-prefeito. O fato ocorreu por volta das 8h30.

Só que a polícia descartou essa versão e passou a investigar Manoel Filho, chegando a conclusão de sua participação no crime, inclusive como autor dos disparos. Ele ainda tentou fugir, mas foi preso na casa de um amigo. Também foi preso em cumprimento de ordem judicial Luzivan Rodrigues da Conceição Nunes, que trabalhava na fazenda da vítima como vaqueiro.

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