SAÚDE

Gripe: São Luís vacina 91,26% e supera meta de vacinação estipulada pelo MS

Unidades de saúde tiveram procura pela dose intensificada no último da campanha nacional; vacinação estará disponível à população na segunda-feira

Igor Linhares / O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h24

SÃO LUÍS - Os postos de saúde de São Luís receberam grande número de pessoas do público prioritário para a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza ontem (31), último dia de imunização exclusiva. De acordo com o Ministério da Saúde, as doses restantes da campanha ficarão disponíveis para toda a população. Último balanço quanto às doses aplicadas no Maranhão mostrou que 91,26% do público prioritário recebeu a dose, ou seja, passando da meta estabelecida, que era 90% do público exclusivo, neste último dia de campanha. Novo balanço deverá ser divulgado na próxima semana.

Durante a manhã de sexta-feira, O Estado acompanhou a movimentação de um dos postos que mais recebeu pessoas nesta última semana de campanha, o Centro de Saúde de Fátima (SAE), no Bairro de Fátima. Segundo a enfermeira Eslen Mendes, desde o começo da semana o movimento passou a ficar mais intenso na unidade de saúde. “Na quinta-feira, por exemplo, a gente imunizou 600 pessoas, e hoje [ontem] a gente espera aplicar um total de 800 doses”, contou. No total, todos os postos aptos à vacinação, do estado, ainda esperavam 339 mil que compunha o grupo prioritário, até ontem.

O fato é que muita gente deixou a imunização para última hora, mas, segundo o Ministério da Saúde, as doses restantes ficarão à disposição da população em geral, a partir da próxima segunda-feira (3). Assim, gestantes, puérperas, crianças de 6 meses a menores de 6 anos, idosos, indígenas, professores, trabalhadores de saúde, pessoas com comorbidades, funcionários do sistema prisional e população privada de liberdade que compunham o grupo prioritário, e foram considerados exclusivos para vacinação no período de 10 de abril a 31 de maio, mas que não se dirigiram aos posto no período, agora terão de dividir a vez na fila com o restante da população.

Procura pela vacina
Mesmo com a notícia positiva, a aposenta Maria do Rosário Bastos, de 68 anos, preferiu enfrentar a fila que se formava no SAE para receber, ainda ontem, a dose contra a gripe. “Eu vi na televisão que a vacinação seria estendida, após esse último dia, mas estava passando, vi a movimentação e me animei para ficar logo e me proteger, porque vai que daqui para segunda-feira, quando recomeça a vacinação, a gripe me pega […] Aí, seria culpa minha”, brincou a idosa.

Assim como ela, quem também estava passando pelo local foi o professor Ribamar Neto, de 54 anos. “Eu estava indo visitar uma amiga, que mora nas proximidades do posto e decidi vir logo. Mesmo com a fila, e grande movimentação, entendi que era importante vacinar o quanto antes para reforçar a minha imunidade, uma vez que ainda não gripei neste ano”, frisou. “É muito importante a gente vacinar para se prevenir dessas doenças, neste caso, da gripe, que tem gerado sintomas mais fortes para quem é acometido”.

Casos de gripe no Brasil
Neste ano, até 11 de maio, foram registrados 807 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por influenza em todo o país, com 144 mortes. Até o momento, o subtipo predominante no país é o vírus influenza A (H1N1) pdm09, com registro de 407 casos e 86 óbitos.

A Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza teve início no dia 10 de abril em todo o país. No primeiro momento, fo­ram priorizadas as crianças e gestantes. A vacinação está aberta para todos os públicos desde o dia 22 de abril e encerrou-se sexta-feira, 31.

COBERTURA VACINAL

91,26% vacinados
Idosos 106,61%
Puérpera 104,74% Professores 116,65% Comorbidades 115,65%
Crianças 66,47%
Gestantes 89,81%
Trab. da Saúde 87,52%

SAIBA MAIS

Tratamento contra a gripe

Todos os estados estão abastecidos com o fosfato de oseltamivir e devem disponibilizá-lo de forma estratégica em suas unidades de saúde. Para o atendimento do ano de 2019, o Ministério da Saúde já enviou aproximadamente 9,5 milhões de unidades do medicamento aos estados. O tratamento deve ser realizado, preferencialmente, nas primeiras 48h após o início dos sintomas.

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