Saúde

Último dia da campanha de vacinação contra gripe mobiliza maranhenses

Até o momento, 81,89% do público prioritário do estado já foi vacinado contra o vírus da Influenza; a expectativa do Ministério da Saúde é que, pelo menos, 90% desse público receba as doses da vacina

Atualizada em 11/10/2022 às 12h24
Campanha  será encerrada hoje, mas vacina  estará à disposição da população a partir do dia 3
Campanha será encerrada hoje, mas vacina estará à disposição da população a partir do dia 3 (Vacina)

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza termina oficialmente hoje (31). Durante as últimas semanas, a cidade de São Luís intensificou em seus postos e, aos fins de semana, nos shoppings da capital, a importância da imunização do público prioritário. De acordo com o Ministério da Saúde, no Maranhão, 81,89% do público prioritário recebeu doses da vacina. Isso significa que 1,5 milhão de maranhenses estão imunizados contra a Influenza. Para chegar aos 100%, outros 339 mil maranhenses devem ir aos postos de saúde.

A partir do dia 3 de junho, as do­ses restantes da campanha ficarão disponíveis para toda a população. Em todo o Brasil, 44,6 milhões de pessoas buscaram os postos de vacinação, o que representa 75% da população-alvo. Fazem parte do grupo prioritário as gestantes, puérperas, crianças de 6 meses a menores de 6 anos, idosos, indígenas, professores, trabalhadores de saúde, pessoas com comorbidades, funcionários do sistema prisional e população privada de liberdade.

A meta do Ministério da Saúde é vacinar 90% do público-alvo, composto por 59,4 milhões de pessoas. Dois estados já bateram a meta de 90%: Amazonas (94,4%) e Amapá (94,7%). Outros estados estão bem próximos e já ultrapassaram os 85%: Pernambuco (89,6%), Minas Gerais (86,7%), Espírito Santo (85,7%) e Alagoas (85,5%). Já os estados com me­nor cobertura são: Rio de Janeiro (57,6%) Acre (64,9%) e São Paulo (65,4%). Em todo o país, a campanha permanece com uma estrutura formada por cerca de 41,8 mil postos de vacinação e com a participação de aproximadamente 196,5 mil pessoas.

Cobertura
Entre a população prioritária, os funcionários do sistema prisional registraram a maior cobertura vacinal, com 94,2% de cobertura, seguido pelas puérperas (91%), indígenas (86,7%), idosos (85,3%) e professores (82,8%). Os grupos que menos se vacinaram foram os profissionais das forças de segurança e salvamento (32,2%), população privada de liberdade (50,4%), pessoas com comorbidades (66,6%), crianças (69,9%), gestantes (70,8%) e trabalhadores de saúde (72,9%).

Os portadores de doenças crônicas não transmissíveis, que inclui pessoas com deficiências específicas, devem apresentar prescrição médica no ato da vacinação. Pacientes cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do SUS deverão se dirigir aos postos em que estão registrados para receber a vacina, sem a necessidade de prescrição médica.

O Ministério da Saúde ressalta que a vacina produzida para 2019 teve mudança em duas das três cepas que a compõem, e protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no último ano no Hemisfério Sul, de acordo com determinação da OMS: A/Michigan/45/2015 (H1N1) pdm09; A/Switzerland/8060/2017 (H3N2); B/Colorado/06/2017 (linhagem B/Victoria/2/87).

Casos de gripe no Brasil
Neste ano, até 11 de maio, foram registrados 807 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por influenza em todo o país, com 144 mortes. Até o momento, o subtipo predominante no país é o vírus influenza A (H1N1) pdm09, com registro de 407 casos e 86 óbitos.

A Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza teve início no dia 10 de abril em todo o país. No primeiro momento, fo­ram priorizadas as crianças e gestantes. A vacinação está aberta para todos os públicos desde o dia 22 de abril e encerra-se hoje, 31.

SAIBA MAIS

Tratamento contra a gripe
Todos os estados estão abastecidos com o fosfato de oseltamivir e devem disponibilizá-lo de forma estratégica em suas unidades de saúde. Para o atendimento do ano de 2019, o Ministério da Saúde já enviou aproximadamente 9,5 milhões de unidades do medicamento aos estados. O tratamento deve ser realizado, preferencialmente, nas primeiras 48h após o início dos sintomas.

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