Condenação

Acusado da morte do cantor André Logo condenado a 26 anos

Julgamento foi realizado ontem no salão da 4ª Vara do Tribunal do Júri em sessão presidida pelo juiz Osmar Filho; pena será cumprida em regime fechado

Ismael Araújo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h24
Glaubson Maranhão dos Santos, o Nem, condenado a 26 anos
Glaubson Maranhão dos Santos, o Nem, condenado a 26 anos (Nem)

SÃO LUÍS - Glaubson Maranhão dos Santos, o Nem, de 28 anos, foi condenado ontem a 26 anos de prisão pelo assassinato do cantor e estudante de Jornalismo, André Lins Martins Gonçalves, o André Lobo, de 31 anos, e pela tentativa de homicídio a Tereza Gomes da Silva Sousa, de 37 anos. Os crimes ocorreram no dia 8 de maio de 2014, no retorno da Forquilha.

A sessão do julgamento foi presidida pelo juiz Osmar Filho e como representante do Ministério Público, o promotor Samaroni Maia. O assistente de acusação foi o advogado Pedro Jarbas e o defensor público Bernardo Laurindo Filho que fez a defesa do réu. A pena deverá ser cumprida inicialmente em regime fechado no Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Foi negado ao réu recorrer da sentença judicial em liberdade.

Julgamento

O Ministério Público arrolou quatro testemunhas e sendo que três são do sistema penitenciário de Pedrinhas. Entre elas, o presidiário Renato Almeida Pestana, que segundo a polícia, era o condutor do veículo em que estava o acusado no dia do crime.

Ainda durante a sessão de julgamento foi ouvido o acusado e logo depois foi aberto o espaço para o Ministério Público e a defesa do réu. Após essa etapa o corpo de jurados se reuniu para decidir a pena do réu, proferida pelo magistrado.

Denúncia

Glaubson Maranhão foi denunciado pelo Ministério Público pelos crimes de homicídio qualificado por motivo fútil (artigo 121,§ 2°, inciso II) e tentativa e homicídio (artigo 121,§ 2°, inciso II, c/c artigo 14, inciso II). Conforme a denúncia, o suspeito fez disparos de arma de fogo contra as vítimas, causando a morte do cantor André Lobo. Teresa Gomes da Silva foi alvejada na perna, socorrida no local e levada para o hospital. Consta na decisão de pronúncia que a motivação dos crimes teria sido uma briga de trânsito, originada de uma colisão entre dois veículos.

Prisões

No dia 27 de maio de 2014 foram presos Wilkerson Alisson Lima da Silva, o Bill, de 19 anos; Kelson Lopes Rosa, de 21 anos, e David Wendel Paulino Silva, de 20 anos. Com eles foram apreendidos duas pistolas 380 mm da marca Taurus, 26 munições intactas do mesmo calibre, relógios e cordão de ouro.

Ao prestarem depoimento na delegacia, os conduzidos declararam que estavam juntos com Glaubson Maranhão dos Santos, o Nem, no dia da morte do cantor, e que teria sido ele o autor dos disparos, e que o veículo estava sendo conduzido por Renato Almeida. O Nem foi preso no dia 23 de julho, na cidade de Itapecuru-Mirim. Ele ainda tentou fugir do cerco policial, mas acabou detido na troca de tiros e foi transferido para São Luís.

Caso Paiva

Em Davinópolis, o Poder Judiciário marcou para o dia 13 de junho a segunda audiência de instrução dos acusados do assassinato do prefeito dessa cidade, Ivanildo Paiva. Esse crime ocorreu em novembro do passado.

A primeira audiência ocorreu na terça-feira última, no salão do júri do Fórum Henrique de La Rocque, em Imperatriz, e foi presidida pelo juiz da 2ª Vara Criminal Marcos Antônio Oliveira. Na próxima sessão devem ser ouvidos 41 testemunhas, entre acusação e defesa, e os acusados, José Rubem Firmo, vice-prefeito de Davinópolis; Antonio José Messias, empresário, ambos acusados de serem os mandantes; Francisco de Assis Bezerra Soares, o ‘Tita’; Willame Nascimento da Silva, acusados de serem os executores do prefeito; e José Denilton Guimarães, o ‘Boca Rica’, que seria o agenciador dos dois policiais militares que executaram o prefeito.

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