O deputado federal Edilázio Júnior (PSD) formalizou um pedido à Procuradoria-Geral de Justiça do Estado de auditoria no sistema “Guardião” utilizado pela Secretaria de Estado da Segurança Pública na interceptação telefônica de investigados.
Ele foi recebido na PGJ pelo subprocurador Geral de Justiça, Francisco Barros, e pediu providências do Ministério Público.
O pedido de Edilázio tem por objetivo esclarecer se são verdadeiras ou não as denúncias dos delegados de Polícia Civil Tiago Bardal - ex-superintendente de Investigações Criminais do Maranhão -, e Ney Anderson Gaspar, contra o secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela (PCdoB).
Os delegados acusam Portela de determinar investigações clandestinas contra quatro desembargadores do Tribunal de Justiça do Maranhão, seus respectivos assessores e familiares e até lideranças políticas do estado, a exemplo do senador Roberto Rocha (PSDB), hoje adversário do chefe do Executivo, governador Flávio Dino (PCdoB).
Edilázio também protocolou ofício no Palácio dos Leões com pedido de determinação espontânea de Dino para uma auditoria no âmbito da SSP.
“Nosso objetivo é tão somente esclarecer se as denúncias procedem ou se são falsas. Se na auditoria do sistema forem encontrados os números telefônicos das pessoas citadas pelos delegados, confirma-se aí a veracidade. Se não, ambos [os delegados] podem ser responsabilizados na forma da lei. Estamos em busca de respostas para um caso que é grave e que já ganhou repercussão nacional”, explicou.
Jefferson Portela nega as acusações. Ele anunciou ações criminais contra os delegados Tiago Bardal e Ney Anderson.
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