Manifestações

Apoiadores de Bolsonaro preparam manifestação para este domingo

Atos devem ser realizadas em centenas de cidades do país e têm foco na defesa das reformas administrativa e da Previdência

Atualizada em 11/10/2022 às 12h24
(Manifestação)

BRASÍLIA - Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PSL) realizarão manifestações em apoio ao Governo neste domingo e apostam que o movimento vai se espalhar por centenas de cidades do país. Sem uma organização centralizada, é sobretudo pela internet e pelas redes sociais que circulam as informações sobre os atos: sites de suporte ao presidente pedem para que organizadores locais informem as cidades, horários e locais das manifestações. E dizem que há mais de 350 atos já confirmados.

Em São Luís, a manifestação será realizada na Avenida Litorânea.

Militantes de direita acreditam que as manifestações devem ocorrer cerca de 320 cidades no Brasil e no exterior.

A maior parte dos atos está marcada para cidades do Sudeste – são 127 na lista. Na sequência aparecem os municípios das regiões Sul (82), Nordeste (55), Centro-Oeste (27) e Norte (17). Fora do país, brasileiros organizam manifestações em sete cidades dos Estados Unidos – Boston, Irving, Nova York, Miami, Miramar, Newark e Washington –, em Buenos Aires, na Argentina, em Toronto, no Canadá, em Londres, na Inglaterra, e em Portugal, nas cidades de Lisboa e Viseu.

A ideia de organizar atos pró-Bolsonaro começou na esteira dos protestos contra os cortes na educação, realizados no dia 15 de maio. Em grupos e páginas de Facebook, essa movimentação de apoio ao presidente começou a aparecer na própria data. Já no WhatsApp, a ideia foi sendo ventilada a partir do dia 16 de maio.

Como não há uma organização centralizada, houve reviravoltas em relação às bandeiras do movimento. A indefinição inicial gerou ruídos dentro do próprio grupo de apoio a Bolsonaro – integrantes do PSL e aliados próximos chegaram a desaconselhar um endosso oficial aos atos e empresários se negaram a abraçar a mobilização caso a pauta incluísse ideias controversas, como o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal.

Ao longo desta semana, a maior parte dos grupos adotou uma pauta unificada, em defesa da reforma da Previdência, do pacote anticrime e da operação Lava Jato. Também há críticas ao Centrão e a ministros do STF, mas sem menção a medidas extremas, como o fechamento das casas."

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.