Influência

Ceuma divulga pesquisa de mestrado sobre meio ambiente

Estudo sobre forte influência de temperatura noturna é publicada em revista científica internacional do Grupo Nature

Atualizada em 11/10/2022 às 12h25
O estudo foi coordenado pelos pesquisadores  Julliana Santos e Fabrício Silva
O estudo foi coordenado pelos pesquisadores Julliana Santos e Fabrício Silva (Divulgação)

SÃO LUÍS - No Brasil, uma dramática influência do clima na saúde humana foi descoberta por um grupo de pesquisadores da Universidade Ceuma e publicada pela renomada revista Scientific Reports, do grupo Nature. Esse estudo foi coordenado pelos pesquisadores Dr. Fabrício Silva e Dra. Julliana Santos, que constataram a forte influência das temperaturas noturnas e de eventos climáticos globais, como El Niño e La Niña, em internações por micoses associadas a infecções pulmonares e meningite nas 27 capitais brasileiras.

Este estudo possui alto impacto internacional por fornecer um modelo de influência do clima sobre aspectos da saúde humana. Essa pesquisa contou com a colaboração de discentes dos cursos de graduação em Engenharia Ambiental e Biomedicina, alunos e egressos do mestrado em Meio Ambiente e, também, docentes do mestrado em Biologia Microbiana e do Mestrado em Gestão de Programas e Serviços de Saúde da Universidade Ceuma.

Para o coordenador do mestrado em Meio Ambiente da Universidade Ceuma, professor Fabrício Brito, esse resultado é muito significativo e coloca a Instituição em discussões internacionais. “A pesquisa projeta internacionalmente a Universidade Ceuma e fazer parte de um grupo de pesquisadores é de grande importância, principalmente, quando trata-se de um grupo produtivo e com produções de impacto a nível internacional”, disse o pesquisador.

Anomalias climáticas

O El Niño é o fenômeno resultante do aquecimento anormal das águas do Pacífico na costa litorânea do Peru, onde geralmente as águas são frias. Tal fenômeno produz algumas massas de ar quentes e úmidas, que geram algumas chuvas na região de entorno com a diminuição do regime de chuvas em outras localidades, tais como a Amazônia, o Nordeste brasileiro, a Austrália, Indonésia e outras. No Brasil, o fenômeno também contribui para o aumento de chuvas nas regiões Sul e em partes do Sudeste e do Centro-Oeste.

O La Niña é um fenômeno exatamente inverso. Ela representa um esfriamento anormal das águas do oceano Pacífico em virtude do aumento da força dos ventos alísios. No Brasil, o La Niña provoca os efeitos opostos, com a intensificação das chuvas na Amazônia, no Nordeste e em partes do Sudeste. Além disso, o La Niña provoca a queda das temperaturas na América do Norte e na Europa.

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